Por Redação

As vendas de implementos rodoviários em janeiro trouxeram mais indícios da recuperação do segmento. Segundo balanço da Anfir, a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, divulgado na quinta-feira, 8 de fevereiro, no mês passado o mercado absorveu 5.331 unidades, alta de 53,1% sobre o mesmo período de 2017, quando foram emplacados 3.482 equipamentos.

O resultado, de acordo com representante da entidade, é mais sinal de que o setor de transporte está deixando a crise para trás, como também ganhou reforço com os negócios efetivados durante a Fenatran, realizada em outubro de 2017.

As 23 empresas associadas das Anfir presentes no evento, efetuaram transação em torno de 150 unidades de carroceiras sobre chassi e de 2.000 reboques e semirreboques.

“A dinâmica dos negócios no setor indica que uma vez concluídas as vendas os produtos serão emplacados em momentos diferentes”, conta Alcides Braga, presidente Anfir. “Provavelmente esses licenciamentos aparecerão de maneira diluída nas estatísticas ao longo dos próximos meses.”

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Nas análises isoladas por segmento, os emplacamentos de equipamentos pesados, que reúne reboques e semirreboques, somaram em janeiro 2.391 unidades, o que representou crescimento de 63% na comparação com o volume negociado um ano antes, de 1.467 produtos.

Destaques para as expansões nas vendas de porta-contêineres, de 247,6%, saltou de 21 unidades vendidas em janeiro de 2017 para 73 no mês passado; de canavieiros, com alta de 218,52%, de 27 para 86 equipamentos; e de graneleiros, cujo crescimento foi de 91,7%, de 336 para 642 unidades.

O segmento de leves, de carrocerias sobre chassi, finalmente apresentou variação positiva, sinal de que o varejo também começa a reagir. No mês passado, os 2.940 produtos vendidos representaram alta de 45,91% na comparação com janeiro de 2017, de 2.015 equipamentos.

A associação ainda espera melhores desempenhos na categoria de leves com os possíveis efeitos proporcionados pelas recentes alterações feitas pelo BNDES com a circular 43, na qual o banco ampliou as condições da linha Finame de 80% para 100% o valor financiável do produto para micro, pequenas e médias empresas.


Foto: M.Scalco/Randon-Divulgação

Décio Costa
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