Por Redação | autoindúsria@autoindustria.com.br

Após superar as várias etapas de qualidade da Nissan, a fabricação da Frontier recebeu o sinal verde para avançar à última fase de pré-produção em Córdoba, na Argentina. A empresa não revela a data exata de lançamento do modelo por lá ou aqui no Brasil, mas confirma início de vendas nos dois países no segundo semestre deste ano.

A Frontier argentina substituirá no mercado brasileiro o modelo que vem atualmente do México. O desempenho da picape da Nissan este ano é positivo no País. Nos primeiros cinco meses foram emplacadas 2.936 unidades, volume 90% superior ao do mesmo período do ano passado (1.531). O modelo é o oitavo colocado no ranking das picapes grandes mais vendidas internamente.

Além de não falar em datas, a montadora também não divulga volumes programados de produção e se haverá aumento da oferta da picape para o consumidor brasileiro a partir da sua fabricação na Argentina. A Frontier foi produzida no Paraná entre 2008 e 2016 e desde então vinha do México.

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Parte de um investimento de US$ 600 milhões anunciado pela Aliança em 2015 para a fábrica argentina, a Frontier é uma das três picapes a serem produzidas lá. As outras são a Renault Alaskan e a Mercedes Benz Classe X.

O processo de produção da Frontier em Córdoba iniciou-se em Zama, no Japão, para onde foram deslocadas as equipes de design, manufatura, desenvolvimento de fornecedores e qualidade da Nissan da Argentina, México e Espanha. Lá foram construídas as primeiras picapes argentinas com peças criadas e montadas artesanalmente, parte de um lote protótipo inicial.

Recentemente, a equipe de qualidade da Nissan confirmou que as instalações, os robôs e as máquinas de montagem de Córdoba estão em excelentes condições, além de todo o time já ter sido treinado para iniciar a produção da Nissan Frontier na fábrica argentina.

“Em Córdoba, assim como acontece na nossa fábrica de Resende, no Brasil, e em todo o mundo, a Nissan desenvolveu seus projetos de fabricação buscando otimizar todos os processos da cadeia de valor bem como guiar e revisar cada detalhe para garantir que o produto final seja o melhor para cada um dos futuros clientes”, afirmou Sergio Casillas, vice-presidente de operações de manufatura da Nissan América Latina.


Foto: Divulgação/Nissan

Alzira Rodrigues
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