O ministro do MDIC e representantes da Anfavea, Sindipeças e Abeifa falaram da importância do programa para que o País seja competitivo internacionalmente

Por Alzira Rodrigues | alzira@autoindustria.com.br
A importância do programa Rota 2030 para o setor automotivo brasileiro e o País deu o tom da abertura da 26ª edição do Simea, Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, na manhã da quarta-feira, 1, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.
Representes da Anfavea, Sindipeças e Abeifa elogiaram a nova política setorial, mas também falaram dos desafios que o País tem pela frente nessa área, justamente o tema deste ano do simpósio promovido pela AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva : “A rota para o futuro da mobilidade no Brasil”. O evento termina nesta quinta-feira, 2, quando o tema principal será as tecnologia para o veículo do futuro.
Presente na solenidade de abertura, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, destacou que a aprovação do Rota 2030 foi uma grande vitória: “O programa vai garantir a retenção do conhecimento e dos empregos no País, com ganhos para toda a sociedade brasileira. Teremos veículos mais econômicos e mais seguros e os veículos elétricos serão vistos por aqui com mais frequência”.
Apesar da MP que institui o programa ainda depender de aprovação do Congresso Nacional e de um decreto e de portarias que vão regulamentá-lo, o ministro disse acreditar que “tudo será resolvido neste governo”.
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O objetivo, segundo o ministro, é garantir que o País seja competitivo na atração de investimentos em tecnologia e torne-se, assim, o maior polo exportador da América Latina. “Não há país forte sem uma indústria forte”.
Para o presidente da Anfavea, o importante agora é que o Brasil participará como ator e não como expectador das transformações pelas quais está passando a indústria automotiva mundial:
“Vale destacar que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento não vão beneficiar só as montadoras, mas toda a cadeia, com participação das universidades. Vamos discutir o biocombustível e direcionar os investimentos para que a indústria nacional seja mais forte”, comentou Megale, destacando que ainda há uma grande luta pela frente.
O presidente do Sindipeças, Dan Ioshpe, disse que o Rota 2030 terá repercussões positivas ao longo dos próximos anos: “É o programa que precisávamos. Nosso setor se sente recompensado com o produto final. Os investimentos em P&D vão trazer benefício estruturante e não episódico, permitindo a inserção competitiva da indústria brasileira nas cadeias internacionais”.
Na avaliação do presidente do Simea e vice-presidente da Ford América do Sul, Rogelio Golfarb, o importante agora é justamente pensar sobre o papel do Brasil no futuro automotivo mundial.
“O desafio é definir com o País vai se inserir nas cadeias globais”. Diante da proximidade das eleições presidenciais, destacou que seria fundamental questionar os candidatos sobre as suas propostas para a indústria. “Temos de perguntar se o País terá ou não uma política industrial”, defendeu.
Fotos: Divulgação/AEA
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