Conceito de lojas mistura proximidade física com linha de produtos virtuais
A percepção — e como confirmam as estatísticas — de que a venda de um automóvel depende cada vez menos de visitas às concessionárias tem incentivado alguns fabricantes a rever o conceito do que é uma revenda. A foto acima ilustra bem o que, por exemplo, a Audi entende ser um moderno ponto de venda.
Sim, parece mais um lobby de hotel de luxo ou o lounge de um sofisticado bar. Os carros nessas parecem sofisticados objetos de adorno de um espaço que procura, sobretudo, inserir o consumidor na cultura da marca e não apenas exibir as qualidades técnicas de um produto.
Esse ambiente de 530 metros quadrados em Varsóvia, Polônia, já está replicado em outros quatro pontos da marca alemã na Europa: Berlim, Istambul, Moscou e Paris. Batizado de Audi City, o showroom, na verdade, mostra, de forma individualizada, todo o portfólio de veículos e produtos aos potenciais clientes virtualmente.
As novas concessionárias, portanto, aliam vendas digitais com a proximidade natural das pessoas em uma concessionária tradicional. “A Audi é pioneira na experiência de vendas digitais. E desenvolvemos continuamente o conceito. Audi City é a próxima geração do formato de vendas”, afirma Horst Hanschur, diretor de estratégia de vendas da Audi AG.
A unidade na capital polonesa conta com dois andares. Ainda que haja carros expostos, a realidade virtual desempenha papel fundamental, preponderante até. O consumidor pode “montar” o carro que sonha com todos os conteúdos e itens de personalização que deseja em várias estações e observá-lo com auxílio de óculos de realidade virtual e fones.
O desenvolvimento e a experiência colhida desde 2012, quando a primeira Audi City foi apresentada, está tornando esse conceito de venda de veículos mais eficiente e econômico para os próprios revendedores. Segundo a montadora, o consumo de energia e os custos dos equipamentos e de operação caíram para apenas um quarto do que eram há seis anos.
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Foto: Divulgação/Audi
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