Previdente, desembarca com CD de peças, cinco modelos e 33 concessionárias abertas

Ousada, a GAC é mais uma marca chinesa a chegar ao Brasil com apetite para aproveitar, hoje, o sexto maior mercado do mundo. Estreou na sexta-feira, 23, à noite com festa no Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, e presença de dezenas revendedores. Começa com oferta de cinco modelos, quatro elétricos e um híbrido, centro de distribuição de peças em Cajamar (SP) e planos de produção no ano que vem.
Desde sábado de manhã, 24, rede de 33 concessionários e 50 pontos em shoppings abriram portas com compromisso de convencer e vender o GS4 Hybrid (Premium R$ 189.990 e Elite R$ 199.990) e os elétricos Aion Y (Premium R$ 174.990 e Elite R$ 184.990), Aion ES Plus (R$ 169.990), o Aion V Elite (R$ 214.990) e o Hypetc HT (Elite R$ 289.990 e Ultra R$ 349.990).
Portanto, cinco modelos de uma vez só, para disputar mercado crescente, mas que até o fim de abril representava 10% do total das vendas de automóveis e comerciais leves elétricos e híbridos, por volta de 70,4 mil unidades.
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A meta em curto prazo ambiciona outra ousadia: de 6 mil e 8 mil automóveis ainda este ano. Objetivo que representaria de 6% a 10% até o fim do ano se a participação de eletrificados no mercado preservar a atual proporção. Para o ano que vem, espera acumular 29 mil emplacamentos
Danilo Rodil, diretor comercial, entende que tem pela frente concorrência conterrânea ativa já há alguns anos por aqui, mas tem argumentos. “Vamos alimentar a demanda. São 33 concessionárias e, até o fim de fim do ano somaremos por volta de 120. Temos ainda, em processo de homologação outras 60 revendas para os próximos meses.”
As intenções da GAC, no entanto, vão além da rede. Promessa de investimento de US$ 1,3 bilhão, reafirmado ao presidente Lula na recente viagem à China, deverá dar sustentação para produção no País de três modelos a partir de 2026. O local ainda é um segredo, embora tenha sido ventilado a possibilidade de utilizar as instalações da fábrica da HPE (Mitsubishi), em Catalão (GO). “É uma possiblidade, mas também há negociações em outros lugares”, desconversa Alex Zhou, CEO da GAC Brasil.
Foto: Divulgação GAC
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