Fenabrave aponta insegurança do transportador diante de custo do crédito mais caro

O mercado de caminhão sinaliza desaquecimento com recuo nos emplacamentos pelo segundo mês consecutivo. Em maio, as vendas de 8.887 unidades representaram baixas de 1,67% em relação ao mês anterior (9.038) e 5,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando anotou 9.356 licenciamentos.
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Segundo a Fenabrave, o transportador de carga está inseguro em relação à economia do País para investir no momento. “Há dados positivos, com o crescimento do PIB e a desaceleração da inflação. Mas o aumento da Selic para 14,75% ao ano, o maior nível em quase duas décadas, como também o recente aumento do IOF, encarecem o crédito, dificultando compras de veículos pesados”, avalia Arcelio Jr, presidente da federação, no balanço das vendas do mercado automotivo apresentado na terça-feira, 3.
No acumulado até maio, as vendas somaram 45.047 caminhões, volume 1,57% menor em relação ao apurado há um ano, de 45.764 unidades.
No ranking de vendas por marca, a Mercedes-Benz encerrou os cinco primeiros meses na liderança, com 26,18% do mercado. A fabricante de São Bernardo do Campo (SP) é seguida pela Volkswagen Caminhões e Ônibus (25,86%); Volvo (18,54%); Scania (12,94%); Iveco (7,68%); DAF (7,46%); e Foton (0,95%).
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