Associação das montadoras revela apoio do movimento sindical e de Federações de Indústria de sete estados

AAnfavea. com o apoio dos movimentos sindicais, do Sindipeças e das Federações das Indústrias dos Estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, divulgou manifesto contra pedidos em análise na Camex que propõem a redução das tarifas de importação para veículos eletrificados nos regimes SKD (semi-desmontados) e CKD (completamente desmontados).
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A proposta de redução partiu da montadora chinesa BYD. No linkdin, o presidente executivo da Anfavea, Igor Calvet, disse que a possível redução de tarifas para importação de kits SKD e CKD, como pleiteado por uma montadora, favorecerá a revisão dos R$ 180 bilhões de investimentos anunciados até 2030:
“Esses recursos não são apenas números, representam empregos, inovação, adensamento tecnológico e soberania produtiva. Compromete-se o futuro da indústria automotiva brasileira e sua capacidade de competir globalmente com justiça e equilíbrio”.
Veja texto da Anfavea na íntegra:.
“A aprovação dessas medidas (redução das alíquotas de importação de SKD e CKD) representa uma ameaça direta à política industrial brasileira e coloca em risco conquistas estratégicas acumuladas ao longo de décadas. Não se trata apenas de uma questão tarifária, mas estão em jogo:
• A preservação de empregos qualificados – enquanto a produção local gera até 10
empregos indiretos por vaga, a montagem de kits importados gera apenas 2 ou 3;
• A manutenção de uma base produtiva sólida e sofisticada no país;
• O estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação tecnológica;
• A atratividade do Brasil como destino de investimentos industriais;
• A sustentabilidade da cadeia automotiva nacional, que envolve milhares de empresas e
milhões de trabalhadores.
Reduzir as tarifas de importação para veículos eletrificados nos regimes SKD e CKD, sem compromissos reais de nacionalização, ignora os impactos sociais e ameaça diretamente o emprego e a renda de milhares de trabalhadores da cadeia automotiva. Trata-se de um retrocesso que fragiliza a indústria nacional e compromete o desenvolvimento regional.
O Brasil tem a oportunidade de liderar a transição para a mobilidade de baixo carbono com protagonismo produtivo, tecnológico e social. Para isso, é essencial estimular a produção local e não abrir mão de capacidade industrial em troca de montagens com baixo valor agregado e reduzido impacto sobre a economia.
A indústria automotiva tem papel estratégico no desenvolvimento nacional e responsabilidade, diálogo e visão de longo prazo são essenciais.”
Foto: Divulgação/Anfavea
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