Demandas externas e por ônibus ajudam a atenuar impacto negativo na produção

A Anfavea revisou as projeções de desempenho do setor automotivo para 2025. No segmento de pesados, o mercado de caminhões deverá ser o mais afetado de maneira negativa. Se antes a associação enxergava estabilidade nas vendas com leve alta de 0,2% sobre 2024, com 124,5 unidades, agora espera queda de 8,3%, para 114,5 mil emplacamentos.
A estimativa de retração só não é mais acentuada nos veículos pesados porque as vendas de ônibus seguirão em crescimento ao longo do ano. A Anfavea aponta um crescimento de 12,8%, com 25,3 mil unidades entregues até o fim de 2025. Anteriormente, também vislumbrava alta, mas de 7%, com 24 mil chassis negociados.
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“A alta nos juros derruba a demanda de caminhões, em especial dos pesados, categoria que mais participa das vendas”, reforçou Igor Calvet, presidente da Anfavea, durante apresentação de balanço de desempenho do setor automotivo, na quinta-feira, 7. “Com exceção de necessidades contratuais para comprar caminhões, o transportador espera antes de investir.”
A exportação, no entanto, será a variável que preservará a estabilidade no ritmo do chão de fábrica. Na primeira projeção do ano, a Anfavea indicava um crescimento de apenas 2% nos embarques de pesados, com 23,2 mil caminhões e ônibus. Agora passou contar com uma expansão de 47,5%, para 33,5 mil veículos enviados para fora.
Ao estimar o aumento significativo nos embarques de pesados, o entendimento da Anfavea é de que a produção anotará uma leve queda de 0,2% ao fim de 2025, com 168,6 mil unidades, antes apostava em empate.
Foto: Divulgação Mercedes-Benz/Anfavea
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