Produto

Commander 2026: melhor e mais barato.

Versão de entrada custa R$ 19 mil a menos para reforçar poder de fogo diante da concorrência

De Mendoza, Argentina

O topo do portfólio nacional da Jeep está mais baixo a partir desta semana. Ou melhor, mais acessível. Terceiro e maior modelo da marca fabricado em Goiana, PE, o Commander chega à linha 2026 mais bem acabado, com lista ampliada de equipamentos de série e por preços menores, em especial nas versões de entrada.

A maior redução beneficia justamente a opção Longitude T270, a mais em conta do SUV de sete lugares. Sai agora por R$ 220.990,00, R$ 19 mil abaixo do valor até então pedido na linha 2025, diferença relevante mesmo para o segmento C de utilitários esportivos, composto por concorrentes nacionais e importados acima de R$ 200 mil.

A Limited T270, segunda mais barata, custa R$ 11 mil a menos, R$ 246.990,00. Para as outras três versões do SUV, os descontos variam de R$ 6 mil a R$ 16 mil, abatimentos que ganham ainda maior apelo quando se sabe que o Commander 2026 incorpora novos equipamentos de série, alguns antes indisponíveis.

O melhor custo-benefício do modelo é, sem dúvida, o argumento mais convicente a prevalecer nas conversas dos vendedores autorizados a partir desta semana.

Superará a discreta atualização estética na grade, conjunto ótico, para-choques dianteiros, lanternas traseiras e rodas do primeiro produto da Jeep concebido fora dos Estados Unidos e que já vendeu mais de 70 mil unidades em quatro anos — perto de 8,5 mil de janeiro a julho.

Desde a opção de entrada o Commander tem vários sistemas de auxílio à direção de nível 2, como alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas, comutação automática de faróis e piloto automático adaptativo.

O quadro de instrumentos é digital de 10,25” personalizável, a central multimídia de 10,1” tem Alexa integrada e a marca oferece Wi-Fi Hotspot gratuito por 12 meses. Da Limited para acima, o SUV dispõe de sistema
Adventure Intelligence Plus, que permite, entre diversas funções, monitoramento em tempo real do veículo.

As duas versões superiores, Overland 2.2 turbodiesel e Blackhawk Hurricane, agora dispõem de sistema de câmera 360° — presente também na intermediária Overland flex  — e o inédito “capricho” no console de um seletor rotativo do câmbio.

A depender da versão, o Commander segue com motor T270 flex de 176 cv, Hurricane 2.0T a gasolina de 272 cv e o 2.2 turbodiesel de 200 cv, os dos últimos associados a câmbio automático de nove marchas, tração 4×4, controle de descida em rampas (HDC), além de informações adicionais no painel de instrumentos para condução off-road ou esportiva.

“Conseguimos agregar ainda mais valor a um veículo que já era referência em sofisticação, performance e conforto entre os SUVs grandes”, afirmou Hugo Domingues, vice-presidente da Jeep para a América do
Sul, durante apresentação da nova linha em Mendoza, Argentina.

Sem revelar quais, o executivo enfatizou a maior oferta de itens de série do Commander 2026 diante de dois modelos de marcas chinesas. Mas da para apostar, com boa chance de acerto, que se tratam do Caoa Chery Tiggo 8 e BYD Song Plus.

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Até porque Domingues reconhece a crescente oferta no segmento de produtos híbridos, tecnologia que será incorporada pela marca em seus SUVs nacionais somente a partir de 2026. Até lá, a Jeep investirá na melhor relação custo-benefício para manter o Commander, assim como Compass e Renegade, como protagonistas de suas respectivas faixas de mercado.

“Nunca vi tantas novidades em apenas um ano para um único segmento”, diz o vice-presidente da Jeep, que calcula  23 lançamentos de SUVs em 2025, considerando produtos realmente novos e atualizações. “Desses, 13 de marcas chinesas”, acrescenta.

Apesar do avanço e da oferta crescente de concorrentes, Domingues espera encerrar o ano com cerca de 130 mil veículos vendidos no mercado interno — de 150 mil a 160 mil em toda a América do Sul —, cerca de 8% a mais do que no ano passado.

Do Commander, a Jeep vende 50% de versões flex, 30% da esportivada Hurricane e 20% da movida a diesel, que ganhou mais fôlego comercial com a introdução do novo motor 2.2 no começo deste ano e pode subir sua participação para até 25% do total negociado anualmente.

Principais equipamentos

Longitude T270:
• Novo design de roda de 18’’
• 6 airbags
• Abertura elétrica do porta-malas
• Banco de couro preto

R$ 220.990 (redução de R$ 19 mil)

Limited T270 – todos os itens do Longitude, mais:

• Adventure Intelligence com Alexa integrada
• 7 airbags
• Monitoramento de Ponto Cego (BSM)
• Carregador por indução
• Bancos e painel em couro e suede
• Banco elétrico para o motorista
R$ 246.990 (redução de R$ 11 mil)

Overland T270 – todas os itens do Limited, mais:

• Nov câmera 360°
• Novo design de roda de 19’’
• Bancos em couro e suede marrom
• Banco do passageiro elétrico
• Teto solar panorâmico
• Molduras inferiores pintadas
• Abertura elétrica do porta-malas + hands free
• Banco do motorista com memória

R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil)

Overland 2.2 Turbodiesel – todos os itens do Overland Flex, mais:

• Novo câmbio rotary shift
• Tração 4×4 active drive low
• Seletor de terrenos

R$ 308.490 (redução de R$ 6 mil)

Blackhawk Hurricane – todos os itens do Overland Turbodiesel, mais:

• Novo design de roda de 19’’
• Performance pages
• Pinça de freio vermelhas
• Acabamentos em preto
• Bancos com detalhes exclusivos

R$ 324.990 (redução de R$ 16 mil)


Foto: Divulgação

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Publicado por
George Guimarães

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