Na Malásia, o presidente Lula chegou a sugerir investimentos daquele país na produçao brasileira de semicondutores

AAnfavea confirmou encontro nesta terça-feira, 28, das 15h30 às 16h30, com o ministro Geraldo Alckmin, do MDIC, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para discutir sobre o risco da falta de chips afetar a produção de veículos no Brasil.
O encontro será na sede do ministério, em Brasília, com participação do presidente da Anfavea, Igor Calvet, e também de representantes do Sindipeças.
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A entidade das montadoras aqui instaladas divulgou nota na semana passada alertando que a escassez crítica de semicondutores pode “afetar operações fabris em questão de semanas”.
A crise dos chips também foi abordada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua visita à Malásia.
No domingo, 26, em encontro com empresários daquele país, ele demonstrou preocupação com a oferta global de semicondutores e pediu o apoio da Malásia para impulsionar a indústria de chips no Brasil.
Segundo o site do governo federal, Lula afirmou que o Brasil precisa atrair investimentos estrangeiros para reduzir a dependência de insumos importados e evitar novas crises de produção.
“O Brasil está de braços abertos para receber empresários da Malásia”, enfatizou Lula, destacando o potencial de cooperação mutuamente benéfica no setor de semicondutores, “unindo a expertise tecnológica da Malásia às necessidades e ao mercado em crescimento no Brasil”.
Como tudo recomeçou
A nova crise dos chips, que se intensificou neste mês de outubro, começou quando o governo holandês decidiu assumir o controle da Nexperia, fabricante de semicondutores que atua naquele país e é subsidiária de um grupo chinês.
A China reagiu impondo restrições à exportação de componentes eletrônicos, o que já afeta a produção em algumas montadoras na Europa e pode, em breve, atingir as operações brasileiras.
Na época da pandemia da Covid-19, houve falta generalizada de chips, com reflexos negativos na produção mundial de veículos.
A Anfavea e outras entidades do setor chegaram inclusive a debater a importância de haver produção de semicondutores no Brasil, mas ainda hoje o País depende de componentes importados, principalmente da Ásia, para abastecer suas linhas locais.
Foto: Diovulgação
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