Modelo produzido em Betim começa é vendido em sete versões por preços que variam de R$ 46,8 mil a R$ 70,6 mil. Fiat cita Chevrolet Onix e Hyundai HB20 como principais concorrentes.
Montadora projeta vendas mensais de até 6 mil unidades do modelo, que chega ao mercado em sete versões
Por George Guimarães
Começam oficialmente nesta quinta-feira, 1 de junho, as vendas do Fiat Argo em todo o território brasileiro. O novo hatch foi apresentado hoje, em São Paulo, em sete versões e três motores nacionais: 1.0, 1,3 e 1.8. A mais barata, a 1.0 Drive, com câmbio manual, custa a partir de R$ 46,8 mil, enquanto a mais cara, a 1.8 HGT, com transmissão automática de 6 marchas,tem preços a partir de R$ 70,6 mil. No meio da gama, a versão 1.3 mais em conta é a Drive com câmbio manual – há ainda uma opção automatizada –, por R$ 53,9 mil.
Fabricado em Betim (MG), o Argo tem a nada tranquila missão de recolocar a Fiat na briga pelo segmento, hoje dominado por Chevrolet Onix e Hyundai HB20, apontados pela montadora como os principais concorrentes de seu novo produto. E, indiretamente, caberá a ele também alçar a marca no ranking de vendas no varejo, no qual ocupa atualmente somente a sétima posição, com 8,6% de participação.
O Argo, é bem provável, surpreenderá o consumidor médio do segmento pelo bom acabamento e em especial pela farta lista de dispositivos tecnológicos e de conforto, alguns inéditos para essa faixa de mercado. Direção elétrica e sistema Start&Stop, por exemplo, são de série desde a versão mais barata. Mas há ainda, a depender da versão, controles de estabilidade e de tração, controle de saída em aclives, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, sistema multimídia com tela de 7 polegadas HD, dentre outros.
Carlos Eugênio Dutra, diretor de produto da Fiat, é enfático: “Com o Argo, mais Mobi, Uno e Palio seremos líderes com cerca de 20% do segmento”. Os quatro produtos somados, projeta o executivo, podem atingir até 15 mil unidades vendidas mensalmente, perto de 6 mil somente do novo carro, que substituirá as versões mais caras do Palio – daqui para frente só com motor 1.0 – e os irmãos maiores Punto e Bravo, cuja produção em Minas Gerais parou há meses.
Com muito elementos estéticos e construtivos do Fiat Tipo italiano, o Argo é montado sobre nova plataforma batizada de MP1 e que deverá dar origem a outros produtos da FCA na América do Sul. Seu desenvolvimento e produção exigiram recursos de R$ 1,5 bilhão, a maior parte na modernização da fábrica de Betim, agora equiparada à de Goiana (PE) no que se refere a tecnologias e processos, como assegura Stefan Ketter, CEO da empresa na América Latina.
Exportação – O novo hatch também já tem seu início de carreira internacional definido. Ketter adianta a exportação do modelo para toda a América Latina nos próximos meses ao ritmo de 28 mil unidades ao ano – na proporção de 10 mil para Argentina, 8 mil para todos os demais países da região e outros 8 mil para o México.
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