No acumulado até julho, o saldo negativo cresceu 13%. As exportações ampliaram-se em 7,5%, atingindo US$ 4,05 bilhões, mas as importações tiveram acréscimo maior, de 9,9%, em um total de US$ 7,16 bilhões.
Por Redação
O déficit, portanto, chegou a US$ 3,11 bilhões, valor 13% superior ao registrado no mesmo período de 2016. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 23, pelo Sindipeças, e têm por base informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior.
A indústria brasileira de autopeças exporta para 175 mercados e importa de 143 países. A Argentina segue como o principal destino das exportações brasileiras de autopeças, representando 30,7% do total. As vendas para o país vizinho crescem mês após mês, após cinco anos de queda, e no acumulado do ano indicam crescimento de 20% sobre o mesmo período de 2016.
Na sequência dos principais países exportadores estão os Estados Unidos, México, Alemanha e Holanda, em parte, segundo o Sindipeças, por causa das relações comerciais (intercompany) que as empresas aqui sediadas mantêm com suas matrizes. Os principais países importadores são Estados Unidos, Alemanha, China, Coreia do Sul e México.
A China, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, ainda tem baixa representatividade nas exportações das autopeças. As vendas para lá até estão crescendo – alta de 35% até julho, em um total de US$ 63,3 milhões –, mas sua participação nos negócios externos do setor é de apenas 1,6%.
Mês passado – Em julho, as exportações de autopeças totalizaram US$ 638,3 milhões, queda de 2,1% frente a junho. Em comparação ao mesmo mês de 2016, no entanto, houve acréscimo de 17,2%. Apesar dessa pequena queda no comparativo mensal, o Sindipeças avalia que o cenário externo continua se mostrando favorável, com perspectivas de negócios crescentes nos próximos meses.
As importações de autopeças atingiram US$ 1,1 bilhão no mês passado, com alta de 7,8% em relação a junho e de 9,9% no acumulado do ano. As importações provenientes da China, Coréia do Sul e México vêm apresentando gradual recuperação e neste mês voltaram aos níveis de 2015. O saldo comercial do setor em julho ficou negativo em US$ 458,3 milhões, exprimindo queda de 3,9% frente a julho do ano anterior.
Ilustração: Reprodução
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