Faturamento no período alcança € 10 bilhões, leve recuo de 1,1%
Balanço do primeiro trimestre do Grupo Renault apresentado aos acionistas na sexta-feira, 23, registra crescimento de 1,1% nas entregas globais de veículos, para 665 mil unidades ante o acumulado de 667,6 mil unidades anotadas no mesmo período do ano passado. Somente com produtos da marca Renault, a companhia obteve desempenho positivo de 1,3%, com 433,6 mil unidades vendidas.
Em volumes, a França foi a que absorveu a parte, 135,9 mil unidades, o que representou uma participação de 24,2% nas entregas locais, enquanto o Brasil se posiciona como o seu quinto maior mercado. No primeiro trimestre vendeu aqui 33,1 mil veículos, encerrando o período com 6,7% dos licenciamentos de automóveis e comerciais leves.
A fabricante destaca a Europa como um motor importante no resultado, região na qual o mercado avançou 3,9% no período, especialmente alavancado pelo negócio de veículos utilitários. No contexto europeu, a Renault apurou crescimento de 2,7% ao vender 250,1 mil veículos nos três primeiros meses do ano.
Ainda no continente, a empresa ressalta a participação de 23% de versões elétricas ou eletrificadas da Renault nos emplacamentos de automóveis de suas marcas. Adianta ainda a chegada no segundo trimestre expansão no portfólio com a chegada dos novos Arkana E-Tech híbrido, Captur E-Tech híbrido e Mégane hatch E-Tech híbrido.
O desempenho comercial no primeiro trimestre gerou faturamento de € 10 bilhões, valor no mesmo patamar de um ano antes, mas em leve queda de 1,1%. Somente a divisão automotiva, com exceção da AVTOVAZ, a receita alcançou € 8,5 bilhões, pequena retração de 0,3%.
A contribuição da AVTOVAZ no faturamento foi de € 685 milhões no primeiro trimestre, em queda de 2,3%. Os serviços de mobilidade participaram com € 5 milhões ante € 6 milhões registrados no primeiro trimestre de 2020.
A Divisão de Financiamento consolidou faturamento de € 759 milhões no período, recuo de 8,2% em comparação com 2020. Segundo a companhia, a retração se deve à queda nas atividades da rede de concessionárias, além de um efeito negativo das taxas de câmbio, de € 24 milhões de euros.
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Foto: Grupo Renault/Divulgação
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