O crescimento na América do Sul compensou parcialmente as perdas da Stellantis na América do Norte e Europa. É o que informa a empresa em seu relatório semestral, que indica receita líquida de € 74,3 bilhões, com queda de 13% em comparação ao primeiro semestre de 2024.

Sem especificar números por regiões, a companhia revela prejuízo líquido no período de € 2,3 bilhões, incluindo encargos líquidos de € 3,3 bilhões excluídos do AOI, Lucro Operacional Ajustado, abaixo do registrado no primeiro semestre de 2024, que foi de € 5,6 bilhões.

O AOI totalizou € 0,5 bilhão, com margem de 0,7%, ambos inferiores aos níveis do ano anterior, de € 8,5 bilhões e 10%, respectivamente

“Minhas primeiras semanas como CEO reforçaram ainda mais minha convicção de que vamos corrigir o que precisa ser melhorado na Stellantis, aproveitando tudo o que há de positivo na empresa, a começar pela força, energia e ideias do nosso time, somadas aos excelentes novos produtos que estamos colocando no mercado”, comentou Antonio Filosa, o novo CEO.

Ele destacou que 2025 tem sido um ano desafiador, mas também de avanços graduais:

“Já é possível perceber sinais de progresso na comparação entre a primeira metade deste ano e o segundo semestre de 2024, com melhora nos volumes, na receita líquida e no resultado operacional ajustado (AOI), mesmo diante de pressões externas crescentes”.

Segundo o executivo, a nova equipe de liderança, “realista quanto aos desafios”, continuará tomando decisões firmes para retomar o crescimento com rentabilidade e entregar resultados significativamente melhores, a partir de um portfólio de produtos ampliado, estratégias de marketing revitalizadas e uma gestão rigorosa de estoques.

O total de estoques em 30 de junho de 2025 foi de 1,2 milhão de unidades (sendo 298 mil estoque próprio da companhia), um aumento de 1% em relação ao final de 2024 mesmo com o lançamento de novos produtos e o crescimento de 5% nas entregas consolidadas em relação ao semestre anterior

Novas projeções financeiras

A Stellantis revisou suas expectativas para o segundo semestre de 2025. A expectativa é de aumento na receita líquida, margem de lucro operacional ajustado AOI em torno de 1% a 3% e melhora nos resultados de fluxo de caixa livre das operações industriais FCF.

“As projeções consideram as regras tarifárias e comerciais vigentes em 29 de julho de 2025”, adianta a empresa.


Foto: Divulgação/Stellantis

 

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