Há quatro anos, esse índice era de apenas 9,6%. Na área administrativa, a presença feminina chega a 36,8% este ano.

Em ano marcado pela contratação de 400 funcionários para aumento de produção no complexo automotivo de Resende, RJ, a Nissan intensifica projeto de ampliar a presença das mulheres em suas operações fabris e administrativas.
A montadora promoveu na noite de terça-feira, 10, na capital paulista, o evento Nissan Mulheres powered by novo Nissan Kicks, que teve por tema principal “Diálogos que Transformam” e reuniu mais de 100 convidados.
Foram dois debates, com participação de 48 jornalistas, principalmente mulheres, representantes da Google, da FutureFuture, do Papo de Homem e dirigentes da empresa, além da cantora Paula Lima.
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Entre os presentes, o presidente da Nissan do Brasil, Gonzalo Ibarzábal, que aproveitou a ocasião para divulgar os números positivos em relação à mão de obra feminina nas atividades da montadora no País, que este ano ampliou seu quadro de 2,3 mil para 2,7 mil empregados, dos quais 2,2 mil na produção.
A participação das mulheres na fábrica do sul-fluminense saltou de apenas 9,6% em 2021 para 21% em 2025, índices que foram, respectivamente, de 32,9% para 36,8% na área administrativa. No total, a presença feminina passou de 19% para 24%.
Um dado positivo é a maior presença das mulheres entre os estagiários e os participantes do Jovem Aprendiz, com índices, pela ordem, de 52,3% e 45,3%.
Ibarzábal comentou que por ser uma empresa grande, com impactos diretos nas cadeias de fornecedores e de distribuidores, a Nissan tem de dar exemplo quando os temas são inclusão e diversidade.
Daí a importância de estar investindo em programas que visam não só o aumento do número de mulheres em suas operações, como também nas decisões de peso dentro da companhia.
Importante lembrar que a Nissan introduziu um segundo modelo na fábrica de Resende no primeiro semestre deste ano, o novo Kicks, mantendo a produção e oferta no mercado brasileiro da geração anterior. Mais um SUV será lançado no próximo ano, visando atender não só o Brasil mas também os demais países da América Latina.
Questionado sobre índice de nacionalização dos modelos produzidos na planta do sul-fluminense, Ibarzábal disse que o Kicks Play, denominação da geração anterior, tem 64% de conteúdo local, índice que também deverá ser atingido pela nova geração.
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