Linha premium Avatr, desenvolvida em parceria com a Huawei, será a primeira a desembarcar no Brasil
Dirigentes brasileiros da Caoa e chineses da Changan anunciaram aliança estratégica e assinaram na quinta-feira, 20, na prévia do Salão do Automóvel de São Paulo, no Distrito Anhembi, documento que cria a Caoa Changan no Brasil.
A nova empresa atuará com um portfólio que vai de SUVs e crossovers eletrificados à linha Avatr, marca premium desenvolvida em parceria com a Huawei, referência em luxo elétrico, inteligência artificial e experiência digital, que será a primeira a desembarcar no País.
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“Estamos marcando o início de um novo capítulo para o setor automotivo brasileiro, em que se unem inovação, escala e competitividade, abrindo espaço para uma era em que o País não apenas acompanha o futuro como também participa da sua construção”, comentou Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, que divide a presidência da Caoa com o irmão Carlos Felipe.
Segundo Song Shuang, gerente geral da Changan na América Latina, a nova empresa chega com “um projeto estruturado, de longo prazo, sustentado por investimento significativo, visão industrial sólida e uma convergência única entre o know-how brasileiro e o chinês”.
Os dirigentes das duas marcas não forneceram detalhes sobre quando as vendas dos produtos Changan serão iniciadas por aqui, se haverá aporte do grupo chinês no País e sobre a possibilidade de produção local. Também faltaram informações sobre estrutura de rede de concessionárias.
A Caoa, que atualmente, cumpre ciclo de investimentos de R$ 3 bilhões, anunciado ao final do ano de 2023, adiantou apenas que a fábrica será preparada para operar nos padrões mais avançados da indústria global, com manufatura 4.0, linhas flexíveis, células produtivas inteligentes, rastreabilidade digital e processos de baixa emissão de carbono.
A Changan produz anualmente mais de 2,3 milhões de veículos, possui centros de pesquisa na China, Japão, Reino Unido e Estados Unidos e conta com mais de 20 mil engenheiros dedicados exclusivamente à inovação.
Foto: Divulgação/Caoa Changan
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