Das dez marcas que mais venderam automóveis e comerciais leves no Brasil de janeiro a novembro, somente quatro tiveram crescimento nos emplacamentos em relação a igual período do ano passado: destacadamente mesmo, BYD, com avanço de 46%, e Honda, com 12,4%.
Coincidentemente, ao registrar índice três vezes maior do que a concorrente japonesa, a BYD ultrapassou a própria Honda — assim como a Nissan — e pulou da 10ª posição nos primeros onze meses de 2024 para a 8ª colocação, com 97,2 mil unidades emplacadas.
Ao lado de BYD e Honda, só as líder e vice-líder exibiram variação positiva. Com 480,4 mil licenciamentos, a ponteira Fiat cresceu modestos 2%, próximos na média do mercado, enquanto a Volkswagen, segunda colocada, que negociou 388,5 mil veículos, comemora crescimento de 8%.
A Nissan facilitou a ascensão da BYD ao perfilar no “time” das marcas que encolheram em termos de unidades entregues aos clientes finais. Perdeu uma posição e agora é a 10ª colocada, com 70,4 mil unidades.

General Motors, que teve 246,4 mil emplacamentos, amarga a segunda maior queda proporcional. Os 13% a menos que negociou só foram superados pelo recuo de 15,5% da Toyota.
A marca japonesa, porém, tem motivos de sobra para tão fraco desempenho — vendeu 158,9 mil, quase 29 mil veículos a menos na comparação anual.
Sem os motores produzidos em Porto Feliz, SP, desde o fim de setembro, quando um vendaval destruiu praticamente todas instalações industriais, a produção de veículos nacionais também cessou.
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Somente após 40 dias, a empresa retomou parcialmente a fabricação em Sorocaba, SP, e ainda assim de versões híbridas e com motores importados de outras unidades da empresa.
A Hyundai, 4ª colocada com 182,9 mil licenciamentos, e a Renault, na 5ª posição, com 118,6 mil, perderam pouco: respectivamente, 1,6% e 2,6%.
A Jeep, que vinha contabilizando vendas menores de forma mais acentuada no primeiro semestre, aos poucos reverteu a curva e encerrou o acumulado até novembro no empate com 2024.
Uma boa notícia para quem aguarda a chegada do Avenger, novo modelo nacional de entrada que tem tudo para, já em 2026, agregar parcela de novos consumidores e novamente colocar a Jeep na disputa pela liderança do segmento de SUVs, o maior do mercado interno.
Foto: Divulgação
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