Até novembro, marca cresceu 16% e superou emplacamentos de todo 2024

Terceira marca da Stellantis mais vendida no Brasil, a Citroën encerrará 2025 com desempenho de vendas bem acima da média do mercado. No período de janeiro a novembro, a marca negociou 34,8 mil automóveis e comerciais leves, crescimento acima de 16% diante de avanço de menos de 2% dos emplacamentos totais.
O resultado dos onze meses acumulados deste ano já superou os 33,8 mil licenciamentos em todo 2024. A marca, assim, registrará, em 2025, seu maior volume de vendas desde 2014, quando colocou nas ruas 53,8 mil unidades de seus então cinco modelos.
Hoje a Citroën conta com três automóveis de passeio e dois comerciais leves. Dos produtos disponíveis há mais de uma década, só restou o hatch C3. E ainda assim, apenas o nome, já que o atual é de geração totalmente nova, lançada há apenas três anos.
O compacto oferecido em cinco versões, na verdade, superou este mês 100 mil unidades produzidas na fábrica de Porto Real, RJ. A primeira delas saiu da linha de montagem já no distante 2003, dois anos depois da inauguração da planta da então PSA e que produzia ainda o Peugeot 206 e o monovolume Picasso, outro Citroën.
“O C3 contribuiu significativamente para a relevância da Citroën no País. Até hoje, tem papel fundamental em nossa gama”, destaca Felipe Daemon, vice-presidente da marca Citroën para a América do Sul.
De janeiro a novembro, foram negociados 12 mil C3 no País. O modelo é o segundo mais vendido da marca, atrás somente do SUV Basalt, que disputa o maior segmento do mercado interno e produto mais recente da linha, somente há pouco mais de um ano nas concessionárias.
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Segundo levantamento da Fenabrave, com C3, Aircross e Basalt, além dos utilitários Jumpy e Jumper, a Citroën tem participação de 1,5% do mercado interno, 0,2 ponto porcentual a mais do que no mesmo período do ano passado. A fatia só em automóveis de passeio chegou a 1,9%, igualmente crescimento 0,2 ponto porcentual.
Grosso modo, a Citroën mais que dobrou a participação que detinha até 2020. Em janeiro de 2021, PSA e ítalo-americana FCA se juntaram para formar a Stellantis e o então CEO Antonio Filosa, hoje principal executivo global do grupo, explicitou que, dentre o objetivos para os três anos seguintes, estava a recuperação das melhores participações da Citroën e também da Peugeot no Brasil.
A ideia era que, somadas, as francesas ficassem com alguma coisa no entorno dos 5% novamente. Pelo menos a Citroën encerrará 2025 muito próxima da meta que lhe cabia. Já a Peugeot tem patinado feio, segue com 0,9%, com 25,3 mil licenciamentos até novembro, 20% menos do que nos primeiros onze meses de 2024.
Foto: Divulgação
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