Lançamento do SUV compacto foi anunciado por Roger Corassa, novo Vice-Presidente Executivo da operação brasileira

Com quase 5,3 mil licenciamentos em seus primeiros nove meses no mercado brasileiro, a Omoda Jaecoo comemora seu desempenho comercial, mas se prepara para números bem mais expressivos em 2026 e adiante, ainda que não os revele.
Não só porque terá os doze meses integrais de comercialização pela frente, mas também pelo crescimento da rede de revendas das atuais 80 casas para pelo menos uma centena até o fim do ano que vem e, sobretudo, pela anunciada diversificação de seu portfólio de produtos, antecipada no último Salão do Automóvel.
Esta semana, porém, a empresa, além dos lançamentos já confirmados (veja quadro), acresceu à lista início de importação, a partir do último trimestre de 2026, do ainda inédito mundialmente Omoda 4, SUV compacto candidato natural a líder de vendas da marca.
O utilitário esportivo foi exibido pela primeira vez em outubro na China, sem, entretanto, grandes detalhes. Aqui deve brigar com produtos conhecidos como Hyundai Creta, VW T-Cross ou o recém-apresentado Toyota Yaris Cross, dentre outros.
Inicialmente, com motorização híbrida e mais para frente com alternativas mais de acordo com o mercado brasileiro. Isso porque a Omoda Jaecoo já está desenvolvendo a tecnologia flex na China para aplicação, já em 2027, em veículos que serão trazidos para cá e, sobretudo, produzidos localmente.
Corassa: estudos para lançar produtos acima e abaixo da atual gama, inclusive a combustão.
Para coordenar todos esses movimentos, Hu Peng, CEO da O&J Brasil, convidou Roger Corassa para ocupar a V ice-Presidência Executiva da operação. Executivo com mais de três décadas no setor e longas passagens por montadoras generalistas, como Fiat e Volkswagen, ele assume oficialmente a partir janeiro.
“Roger é um dos executivos mais respeitados do setor, e sua experiência será fundamental para esta fase de expansão. Ele chega para elevar nossa operação a um novo patamar”, afirma Hu Peng, que apresentou Corassa em encontro com a imprensa na quarta-feira, 10, em São Paulo.
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Já nas primeiras semanas do ano que vem, revelou Corassa em seu primeiro pronunciamento, a agenda de compromissos estará ocupada para o encaminhamento das discussões que resultarão no começo de produção dos automóveis da empresa em território nacional.
Muito provavelmente no regime CKD, embora o dirigente tenha se esquivado de respostas objetivas a respeito do sistema produtivo, local da futura linha de montagem e prazos. “Temos muitas possibilidades em aberto”, sintetizou, sem nem mesmo descartar, por exemplo, eventuais parcerias.
Corassa, de qualquer forma, praticamente eliminou a possibilidade de que os primeiros veículos com passaporte brasileiro comecem a ser fabricados no ano que vem. Mas fez questão de sublinhar que novidades a respeito serão conhecidas ainda nos primeiros meses de sua gestão.
Também fez questão de não esconder que a Omoda Jaecoo se debruçará sobre estudos para ingressar até mesmo no segmento de elétricos de entrada, como já ocorre com as conterrâneas BYD e Geely, além da oferta de modelos acima da atual linha e até mesmo que não sejam utilitários esportivos.
Foto: Divulgação/ AutoIndústria
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