A Volkswagen Caminhões e Ônibus faz o balanço do ano e tira lição de aproveitar as ferramentas que tem para preservar a saúde em negócio que viveu 2025 em trajetória de queda. Embora falte apenas três semanas para o fim do exercício e as vendas totais de caminhões da marca tenham recuado 5,4% com 27.400 unidades até novembro, a fabricante encerrará o período com vitórias.

“Enfrentando um cenário econômico desafiador, com a taxa Selic a 15% e as incertezas causadas pelo tarifaço. Mas temos a expectativa de encerrarmos o ano corrente de uma forma positiva, tanto no mercado doméstico quanto nas exportações. Criamos oportunidades e soubemos crescer.”, resumiu Roberto Cortes, presidente e CEO da VWCO em encontro com a imprensa especializada na terça-feira, 9.

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Cortez se refere, em especial ao segmento de caminhões médios, no qual Delivery 11.180 abocanha sozinho mais do 50% das vendas, se posicionando como o líder do mercado. Graças ao modelo, a marca conseguiu obter alta de 8,4% conforme de emplacamentos da Anfavea até novembro.

Também aponta o bom desempenho da família de pesados e semipesados Constellation que alcançou 35% de participação. “No segmento de extrapesados, embora em queda de mercado, fortalecemos a atuação em clientes que nunca haviam experimentado nossos produtos.”

Na atuação internacional, o executivo comemora o aumento de 50% na produção da unidade Argentina, além de destacar a estreia de Constellation com motor de 13 litros no México, porém desenvolvido especialmente para atender mercados externos.

No segmento de ônibus, Cortes ainda celebrará o fim de ano com as primeiras entregas de 100 unidades do elétrico eVolksbus para o sistema de transporte da cidade de São Paulo, já nesta semana.

Para 2026, a estimativa da empresa é da continuidade de mais período de desafios. Ricardo Alouche, vice-presidente de Marketing e Vendas, lembra de Copa do Mundo, que tira movimento das concessionárias, e eleições, que frequentemente trazem incertezas ao ambiente de negócio.

“Mas também há a expectativa de início de ciclo de queda Selic, a questão com os Estados Unidos parece já estar equalizada, a safra segue robusta e, com isso, as exportações crescem. A perspectiva é de viés positivo, mesmo no segmento de extrapesados.”


Foto: Divulgação VWCO

Décio Costa
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