Com expansão acumulada até maio, setor de máquinas agrícolas e rodoviárias registra desempenho positivo nas vendas internas e externas. E a previsão é de dias melhores a partir de julho.
Mercado interno e exportações também registram expressivo crescimento
Por Alzira Rodrigues
Impulsionado pela safra recorde de grãos e principalmente pela estabilidade na oferta de crédito, o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias continua apresentando números positivos este ano. A produção no acumulado dos primeiros cinco meses atingiu 24,1 mil unidades, uma expansão de 52,2% em relação às 15,8 mil do mesmo período do ano passado.
De acordo com dados da Anfavea, todos os indicativos do segmento são positivos este ano. E a perspectiva, na avaliação de Ana Helena Correa de Andrade, vice-presidente da entidade responsável pela área, é de dias melhores pela frente.
“Com a divulgação do novo plano safra agora em junho, a indústria está se preparando para atender aumento da demanda já a partir do próximo mês”, comenta a executiva.
Tanto Ana Helena quanto o presidente da Anfavea, Antonio Megale, elogiaram a atuação do Ministério da Agricultura, que vem garantindo estabilidade na concessão de crédito para o setor. “Foi a primeira vez no passado recente que não tivemos interrupção nos financiamentos na virada de um ano para outro. É fator importante para a nossa indústria”.
Exportações também – Em maio, as vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias cresceram 16,4% em relação ao mesmo mês do ano passado – 4,1 mil unidades contra 3,5 mil – e ficaram 17,6% acima das 3,4 mil comercializadas em abril. O total de máquinas negociadas no acumulado dos primeiros cinco meses cresceu 28,7%, com 17,3 mil unidades este ano e 13,4 mil no mesmo período de 2016.
As exportações até maio aumentaram 30,6%, com 4,5 mil unidades este ano contra as 3,5 mil do acumulado dos primeiros cinco meses do ano passado. De acordo com a vice-presidente da Anfavea, há ainda muito espaço para a indústria brasileira ampliar seus negócios externos: “O crescimento este ano se dá sobre uma base muito baixa. Temos condições de incrementar nossos negócios lá fora e há uma disposição da indústria neste sentido”.
Fotos: Divulgação
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