Na contramão do setor, Pablo Di Si projeta expansão nas exportações e promete venda digital em toda a rede até o fim do ano
AVolkswagen Brasil encerrou 2019 com a produção de 486,9 mil automóveis e comerciaias leves, o que representou crescimento de 12,3% sobre 2018, índice bem superior ao da média da indústria local, que foi de 2,1.%.
Os números foram revelados pelo presidente e CEO da montadora para a América Latina, Pablo Di Si, durante lançamento do Polo GTS em Mogi-Guaçu, SP, quando aproveitou para divulgar a intenção da marca de continuar ganhando participação no mercado interno, além de ampliar exportações este ano, na contramão do que a Anfavea projeta para o setor.
Novos produtos, como as versões GTS do Polo e do Virtus, além do SUV compacto Nivus, que chega ainda neste primeiro semestre, vão contribuir para o programado crescimento de dois dígitos nas vendas internas da marca em 2020 – a estimativa da Anfavea para o mercado como um todo é de alta de 8%.
Além disso, também vão favorecer os negócios da Volkswagen a implantação da venda digital em toda a sua rede de concessionárias. Atualmente apenas cinco dos seus mais de 500 pontos de venda no País adotam esse sistema.
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Sem revelar índice, Di Si garantiu que a meta da empresa é a de continuar expandindo produção este ano acima da média da indústria. O executivo atribui os bons resultados de 2019 ao crescimento das vendas internas acima da média do mercado – alta de 12% ante os 7,6% do setor com um todo – e também ao fato de suas exportações terem caído bem menos do que as do setor em geral.
“Conseguimos compensar parte das perdas para a Argentina com as vendas do Virtus e T-Cross para o México e da picape Saveiro para o Peru”, destacou Di Si. “Enquanto na média da indústria automobilística brasileira a participação das vendas externas na produção é de 14,5%, nós mandamos para o exterior 21,9% do total que fabricamos no País”.
Ante queda de 29% das exportações de veículos brasileiros no ano passado. os embarques da Volkswagen para outros países foram reduzidos em apenas 4,6%, fator decisivo para a montadora garantir aumento da produção quase seis vezes acima de média da indústria.
Di Si não revela em quanto a montadora programa expandir exportações, mas lembra que será iniciada este ano a venda do T-Cross no continente africano. “Não são volumes grandes, mas vamos exportar para seis ou sete países daquele continente, um nicho importante para os produtos brasileiros”.
Foto: Divulgação/VW
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