Desde que começou a ser montada em Pacheco, em 1996, perto de 40% do volume saiu da linha para abastecer o mercado brasileiro
A fábrica da Ford em Pacheco, na Argentina, acaba de contabilizar 900 mil picapes Ranger produzidas desde o início da operação, em 1996, com uma versão cabine simples 4×2.
A unidade fabril é uma base exportadora estratégica, da qual mais de 70% do volume produzido segue para mercados latino-americanos, em especial o Brasil. Desde o início da produção na Argentina, o mercado brasileiro absorveu por volta de 340 mil unidades do modelo, perto de 40% do total já montado.
Na semana passada, a Ford anunciou início de segundo turno de produção na unidade para, segundo a empresa, amparar o aumento de demanda pelos mercados do Brasil e da Argentina. Com o prolongamento das horas no ritmo do chão de fábrica, a unidade passa a produzir 234 picapes por dia, volume 6% superior ao patamar de antes da pandemia. Com o regime de dois turnos, chegam também 220 novos funcionários temporários.
A Ranger chega por aqui em cinco versões, duas delas como motor diesel 2.2 e transmissão manual em configurações de cabine simples ou dupla e as cabines duplas XLS 2.2 com câmbio automático (4×2 e 4×4), XLT, Limited e Storm, estas últimas com motor 3.2, tração 4×4 e transmissão automática.
No mercado brasileiro, a Ranger se posiciona como a quarta picape média mais vendida, atrás de Fiat Toro, Toyota Hilux e Chevrolet S10. Segundo os dados de emplacamento da Fenabrave, no acumulado do ano até agosto, o modelo somou 11,7 mil unidades licenciadas, volume que representou 12,2% de participação em mercado de 95,5 mil picapes vendidas no período.
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