A demanda da automóveis na Europa segue em retração expressiva devido aos impactos provocados pela pandemia da covid-19. De acordo com os dados da Acea, associação das fabricantes, divulgado na quinta-feira, 17, no mês passado, as vendas somaram 884,9 mil carros, volume 17,6% inferior ao anotado no mesmo mês do ano passado, de pouco mais de 1 milhão de unidades.

Na comparação com julho, quando os emplacamentos alcançaram 1,2 milhão de automóveis, a retração foi de 31%, o que expressa desaceleração de uma retomada que o mercado europeu vinha experimentando a partir de maio.

No acumulado até agosto, a queda nos emplacamentos chegou 32,9%, para 7,2 milhões de carro antes 10,8 milhões registrados há um ano, uma conta de 3,5 milhões de automóveis a menos.

Ao fim de oito meses, os cinco maiores mercados do continente contabilizam significativas quedas de dois dígitos. O mais volumoso, o da Alemanha, retraiu 28,8%, 1,7 milhão de unidades. As vendas na França caíram 32%, com 998, mil carros. No Reino Unido, o mercado encolheu 39,7% ao acumular 915,6 mil unidades vendidas. Na Itália o declínio chegou a 38,9% (809,6 mil automóveis) e, na Espanha, a 40,6% (524,7 mil carros).

Com os mercados retraídos, também as fabricantes apuram recuos expressivos nas vendas. No pódio dentre os três maiores vendedores, o Grupo Volkswagen se mantém na liderança ao fim de oito meses com 1,8 milhão de automóveis negociados, volume que representou retração de 30,6% em relação ao desempenho de um ano atrás.

O Grupo PSA na vice-liderança do mercado europeu anotou queda de 39,9% no acumulado até agosto, com pouco mais de 1 milhão de unidades vendidas. Logo em seguida se posiciona o Grupo Renault, com 751,1 mil automóveis negociados nos oito primeiros meses, volume 34,5% menor ao anotado há um ano.

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Foto: Pixabay

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