Mercado

DAF XF se consolida no terceiro lugar na briga dos pesados

Na categoria que mais participa das vendas de caminhões, modelo da fabricante de Ponta Grossa responde por mais de 8%

Desde que iniciou produção no País, no início de 2013, a DAF persegue a mesma representatividade que gozam as fabricantes veteranas, especialmente no mercado de extrapesados.

A marca nunca escondeu o objetivo de ter ao menos 10% das vendas na categoria. O desempenho que vem apresentando, no entanto, indica que a meta está cada vez mais próxima.

No acumulado até agosto de 47,9 mil caminhões pesados vendidos, o DAF XF somou mais de 3,9 mil emplacamentos, de acordo com os dados da Fenabrave. O volume, além de representar 8,25% das vendas, consolida o modelo no terceiro lugar da categoria.

Há quem possa desdenhar, afinal, não se trata dos desempenhos que apresentam o líder Volvo FH 540, com mais de 6,3 mil unidades emplacadas no ano, ou mesmo do vice-líder Scania R 450, que registrou quase 5,3 mil licenciamentos, volumes que expressam 13% e 11% do mercado de pesados, respectivamente.

É indiscutível, porém, o resultado que fabricante de Ponta Grossa (PR) conquistou em tão pouco tempo em praça onde a tradição mostra mais força. Em oito anos, um produto inteiramente novo aos olhos do transportador brasileiro conseguiu ser também opção compra dentre os amplos portfólios de marcas como Mercedes-Benz, Scania e Volvo.

Em perspectiva e de maneira simplista, o DAF XF abocanhou 1% ao ano. Pode parecer pouco, mas qualquer ponto porcentual na categoria que responde por 50% no mercado de caminhão diz muito. Mal comparando e apenas como uma ponderação, o VW Meteor 29.520, lançado em setembro no ano passado, chega ao fim de agosto como o décimo modelo mais vendido dentre os pesados com 2,8 de participação.

Ainda tem três meses de vendas até o encerramento de 2021. Mas improvável o DAF XF perder o terceiro lugar do pódio. Seu concorrente mais próximo, o Volvo FH 460, em quarto lugar, certamente é bom de venda, mas até agosto, com 3,1 mil unidades emplacadas, obteve 6,54% de participação, ou seja, quase dois pontos porcentuais a menos em relação ao carro-chefe de Ponta Grossa.

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Foto: DAF/Divulgação

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Publicado por
Décio Costa

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