A Citroën confirmou que o e-Jumpy, seu primeiro veículo elétrico na América do Sul, começará a ser vendido ainda este ano em todo o Brasil. O comercial leve importado da Europa antecede os primeiros movimentos da “Citroën 4 All”, nova estratégia que objetiva reposicionar a marca em termos de imagem e, sobretudo, participação nos principais mercados da região.

O número 4  no nome do novo plano é uma alusão ao prazo que abrangerá: quatro anos, entre 2021 e 2024.  Nesse período, a Citroën quer quadruplicar sua penetração no Brasil — de 1% para 4% —, chegar a 7% na Argentina, o dobro da atual, superar 3% no Chile, além de crescer substancialmente em todos os demais países.

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Marca se concentrará nos segmentos B e C, diz Vanessa Castanho

Na média, a Citroën pretende deter 4% das vendas de automóveis e comerciais leves na América do Sul. Para isso, estão programados, além de modelos importados, os lançamentos de três veículos de produção local nos próximos três anos.

O primeiro é o já revelado nacional C3, fabricado em Porto Real, RJ, e que chegará às revendas no começo de 2022. Os demais virão em 2023 e 2024.

Vanessa Castanho, responsável pela marca Citroën na América do Sul, não revela quais modelos completará o trio, mas afirma que a Citroën se dedicará ao “coração do mercado, onde está a maioria dos consumidores”, especificamente aos segmentos B e C.

“Temos um plano-produto que colocará a Citroën em um novo patamar na região”, arrisca a dizer a executiva, com indisfarçável otimismo.

Nesse sentido, contribuirão também os esforços para ampliar a capilarização da rede de revendas — só no Brasil passará de 123 pontos para 175 até meados de 2022 — e consolidar a imagem de uma marca inovativa, sustentável, acessível e ao mesmo tempo confiável, algo particularmente sensível para a Citroën no Brasil, que enfrentou a desconfiança dos consumidores sobre a qualidade de seus produtos e serviços de pós-venda ao longo de anos.

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A eletrificação da linha de produtos que será iniciada com o e-Jumpy será outra vertente importante nos próximos anos. “Esse é somente o primeiro movimento do planejamento de eletrificação na América do Sul. Temos uma forte estratégia nesta direção para todos os países da região, tanto para veículos comerciais, como de passeio”, antecipa Vanessa Castanho.

“As perspectivas são claramente de crescimento: a Citroën vai retomar o lugar que ela sempre mereceu no mercado brasileiro e nos demais mercados da América Latina”, aposta Antônio Filosa, COO da Stellantis na América Latina.


Foto: Divulgação

 

George Guimarães
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