Vendas de automóveis são as mais prejudicadas, enquanto as de comerciais pesados crescem
O mercado de veículos na Argentina fechou o primeiro bimestre do ano em queda de 9,7%, com 72,4 mil automóveis, comerciais leves e pesados emplacados ante 80,2 mil unidades negociadas nos dois primeiros meses do ano passado.
Segundo a Acara, associação dos distribuidores do país, o resultado se deve principalmente à sazonalidade do período. Somente em fevereiro, os licenciamentos somaram 28,9 mil unidades, volume 33,2% inferior ao de janeiro, quando anotou 43,5 mil emplacamentos. Na comparação com o mesmo mês de 2021, com 30,5 mil registros, o recuo foi 5,1%.
A baixa demanda por automóveis foi a maior responsável pela retração do mercado. Com participação de 66% do mercado total, as vendas no varejo dos dois primeiros meses somaram 48,1 mil unidades, queda de 11,9% em relação há um ano.
Em declínio também se mostraram as entregas de comerciais leves. Os emplacamentos do acumulado chegaram a 20,1 mil unidades contra 21,6 mil licenciamentos de um ano atrás, recuo de 7,2%.
Ao somar automóveis e comerciais leves, o mercado argentino acumulou queda de 10,6% com 68,1 mil unidades ante 76,2 mil registradas há doze meses.
Em trajetória oposta, o segmento de comerciais pesados segue com demanda em crescimento. No primeiro bimestre, foi entregue ao mercado transportador perto de 2,4 mil unidades, alta de 3,1% sobre os 2,3 mil licenciamentos registrados no mesmo período de 2021.
O Fiat Cronos segue disparado na liderança do mercado de leves com 10,2 mil unidades vendidas, o que representou participação de quase 15% das vendas. No segmento de pesados, o Iveco 170E foi o mais vendido no primeiro bimestre ao somar 248 emplacamentos, 10% do mercado.
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Foto: Pixabay
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