No mês passado, o parque industrial de veículos da Argentina produziu 37,6 mil automóveis e comerciais leves, volume 101,9% superior ao registrado em janeiro.

De acordo com relatório da Adefa, associação dos fabricantes no país, o resultado se deve a período sazonal de janeiro, marcado por férias e manutenção nas linhas. A comparação com fevereiro de 2021, quando apurou 21,8 mil unidades produzidas, expressou alta foi 72,7%.

Com o desempenho parcial de fevereiro, saíram das linhas de montagem da indústria argentina nos dois primeiros meses do ano 56,3 mil modelos, alta de 22,1% sobre o volume produzido um ano antes, de 46,1 mil unidades.

“É um início de ano positivo, embora ainda persistam problemas de fornecimento de microprocessadores e limitações logísticas globais”, disse Martín Galdeano, presidente da Adefa, que espera aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso de promoção de investimento e de mobilidade sustentável.

“Serão instrumentos que proporcionarão um marco regulatório adequado, gerando condições necessárias para acompanhar a transformação de nossa indústria e gerar oportunidades de novos investimentos, produção, exportação e emprego”, completou o dirigente.

Com o aquecimento no ritmo do chão das fábricas, também as exportações retomaram de maneira significativa. Em fevereiro, os embarques somaram 20 mil unidades, volume 115,4% maior em relação a janeiro, bem como 33% superior na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No primeiro bimestre, a indústria argentina embarcou 29,3 mil automóveis e comerciais leves, avanço de 8,7% sobre as 26,9 mil unidades exportadas nos dois primeiros meses de 2021. Do total, perto de 17 mil veículos (57,8%) se destinaram ao Brasil.

As vendas no atacado também cresceram de janeiro para fevereiro de 20,1 mil unidades para 25,4 mil, um aumento de 26,2%. Na comparação com o mesmo mês de 2021, no entanto, o volume de veículos faturados para rede recuo 4,7%. Com isso, o acumulado do primeiro bimestre se manteve em baixa de 15,6% com 45,5 mil unidades entregues às concessionárias do país.

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Foto: Nissan/Divulgação

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