Em vídeo publicado logo após a Camex anunciar rejeição ao pleito da BYD sobre redução de alíquota de importação para veículos eletrificados desmontados, o presidente executivo da Anfavea, Igor Calvet, comemorou a decisão, dizendo que o governo federal levou em conta as premissas básicas da sua política industrial ao definir prazo de seis meses para compra de kits CKD e SKD com cotas pré-estabelecidas:

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“É o máximo aceitável sem colocar em risco os investimentos atuais e futuros da cadeia automotiva nacional. Esperamos que essa discussão esteja definitivamente encerrada, sem qualquer possibilidade de renovação. E que novos atores, novos entrantes no mercado, possam ingressar aqui no Brasil de forma justa e competitiva. Todos serão bem recebidos, inclusive no âmbito da entidade que representa os fabricantes nacionais”.

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Com relação à cota criada pela Camex, ficou estabelecido valor próximo de R$ 2,6 bilhões em importações de CKD e SKD com imposto zero pelo prazo de apenas seis meses, ou seja, até o início do ano que vem.

Calvet complementou seu depoimento dizendo ter certeza de que o movimento liderado pela entidade junto a parlamentares, governadores e entidades sindicais, com apoio de entidades como a AEA, demonstrou a força da indústria automotiva brasileira.

“Esse debate não é só sobre o setor, é sobre o futuro da indústria que queremos, um futuro que gere inovação, empregos de qualidade e adensamento da cadeia produtiva. Nosso agradecimento ao governo federal e aos ministérios envolvidos pela responsabilidade e previsibilidade que nos deram”.


Foto: Divulgação/Anfavea

 

 

Alzira Rodrigues
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