As exportações de veículos seguem aquecidas e chegam ao fim de setembro com 430.792 unidades embarcadas, volume 51,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando acumulava 284.342 unidades.
Mas apesar do crescimento robusto, a Anfavea tem preocupações com os próximos meses, em especial com a desaceleração da economia do México e fim do acordo automotivo com Colômbia, segundo e terceiro maiores destinos dos veículos brasileiros, respectivamente.
No primeiro caso, os embarques já expressam redução de 16,8% até setembro, com remessas de 58 mil unidades. A questão em relação a Colômbia, por sua vez, embora as exportações tenham aumentado 55,2% no acumulado do ano, para 38.472 veículos, se tornou nebulosa.
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“O acordo bilateral previa cota de 50 mil unidades e ainda temos um volume remanescente por volta 11 mil, que deve ser enviado até fim do ano. Mas fora da cota, passa-se a pagar imposto de importação de 16,1%, o que nos torna um parceiro menos preferencial”, resumiu Igor Calvet, presidente da Anfavea, durante apresentação de balanço do setor automotivo, na quarta-feira, 8.
O dirigente adianta que o governo se debruça sobre o assunto em esforços de retomar o acordo. “Mas as exportações para a Colômbia a diminuir e, com isso, aumentar a nossa dependência com a Argentina.”
O país vizinho, aliás, principal mercado das exportações de veículos brasileiros recebeu volume 130,6% maior no acumulado até setembro em relação ao mesmo período do ano passado, para 252.527 unidades, participação de 58,6% no total das exportações no período.
Foto: Divulgação Volkswagen
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