Eleições e outros aspectos sazonais da Argentina frearam, em parte, as exportações de veículos brasileiros em novembro. Os embarques para o maior mercado externo das montadoras aqui instaladas recuaram 13,8% diante de igual mês de 2024, para 35,7 mil unidades.
O país vizinho comprou 4,1 mil unidades a menos em igual comparação. Apesar disso, a Argentina foi, sim, a maior responsável pela recuperação das exportações brasileiras de veículos este ano. O desempenho impressiona: sozinha, respondeu por 295,3 mil unidades, exatamente o dobro do que em 2024.
A participação sobre os embarques totais da indústria automobilística de janeiro a novembro, que superaram 510,1 mil unidades, 39% a mais, chegou a 58%.

O México, segundo maior destino, tem comprado menos veículos do Brasil este ano, segundo levantamento da Anfavea. Foram 75,2 mil no acumulado de onze meses, 15,2% abaixo da frota consolidada no mesmo período de 2024.
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Na terceira colocação aparece a Colômbia, que consumiu 41,2 mil unidades até novembro, crescimento de 27,2% na comparação interanual.
O resultado poderia ser até melhor, caso o acordo comercial entre os dois países não tivesse sido interrompido por algumas semanas e retomado apenas durante novembro.
Por pelo menos mais um ano, cota da 50 mil veículos brasileiros voltará a usufurir de isenção de imposto de importação de 16% para ingressar na Colômbia, enquanto um acordo de mais longo prazo não é assinado.
Foto: Divulgação
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