Empresa entregou as primeiras quinze unidades do modelo D9W
São Paulo concentra a maior frota de ônibus urbanos do País. Não por outro motivo, é o melhor termômetro das tendências do setor de transporte de passageiros. E nesta semana, o sistema de transporte coletivos do município começou a receber os primeiros ônibus 100% elétricos da BYD, maior fabricante mundial do segmento.
Os modelos D9W integram projeto-piloto que envolve abastecimento por energia solar. As primeiras quinze unidades foram entregues pessoalmente por Stela Li, vice-presidente global da BYD, Tyler Li, presidente da operação brasileira, e Wilson Pereira, vice-presidente de vendas da montadora.
Os D9W, que podem transportar 29 passageiros sentados e outros 51 em pé, são movidos a bateria de ferro-lítio e têm autonomia de 250 quilômetros. O início das operações dos veículos está previsto para o primeiro trimestre de 2019.
Fundada em 1995 e com cerca de 55 mil unidades negociadas globalmente, a BYD chegou ao Brasil exatos vinte anos depois e optou por Campinas (SP) para instalar sua operação de montagem de ônibus elétricos e vendas de automóveis e empilhadeiras elétricos. De janeiro a novembro, foram vendidas 46 unidades dos automóveis o E5, E6 e T3. O resultado já supera o total negociado nos três primeiros anos de importações — 43 veículos, sendo trinta deles somente em 2017.
Foi no ano passado também que a empresa inaugurou unidade fábrica, no mesmo complexo, para produção de módulos fotovoltaicos. No total, a operação brasileira já conta com trezentos funcionários. “E continuaremos a fazer grandes investimentos na operação local”, assegura Stella Li. “Nossas entregas recentes, não apenas no mercado brasileiro, mas também no chileno, fizeram da BYD a líder no setor de ônibus elétricos na América do Sul”, reforça Pereira.
Segundo a fabricante, cada ônibus elétrico em operação urbana — com rodagem média mensal de 6 mil quilômetros e em comparação com um veículo a diesel Euro 5 — reduz o equivalente a cerca de 1,8 tonelada de CO2 e evita a emissão de 118,8 kg de NOx e 1.152 kg de material particulado.
O chassi BYD D9W, com conceito de piso baixo e rebaixamento por meio da suspensão pneumática, é aplicado em carrocerias com até 13,2 metros de comprimento e dispõe de dois motores BYD-2912TZ-XY-A integrados nas rodas traseiras.Juntos, eles geram 150 KW, equivalentes a 402 cavalos. Os freios ainda recuperam parte da energia dissipada nas frenagens e que retorna ao sistema, ampliando a autonomia.
Foto: Divulgação/BYD
Sindicato calcula o corte de 50 trabalhadores que estavam em licença remunerada
A atual primeira colocada Volkswagen tem 15,7% dos licenciamentos. Há um ano Jeep liderava com…
Vendas avançaram 45% em abril em relação há um ano
Presidente da Fenabrave reconhe que os elétricos puros vêm se consolidando aos poucos nos grandes…
Com 133 mil emplacamentos no quadrimestre, vendas do segmento cresceram 21,5% este ano
Encarroçadora de ônibus contabilizou R$ 316,9 milhões no período. Produção, entretanto, recuou 5,9%.