Consultoria já tem a GM como cliente e negocia com outras empresas do setor a implementação do BCC
Recuperar os recursos retidos pelos governos federal e estaduais, além de criar mecanismos para minimizar esse acúmulo de impostos nas operações futuras, é o principal objetivo do BCC, Business Collaboration Chain, programa desenvolvido pela Becomex para atender os diferentes elos da cadeia automotiva.
A consultoria, que atua nas áreas fiscal, tributária e aduaneira e tem larga experiência no setor automotivo, fechou parceria com a Deloitte nesse projeto de estratégia colaborativa. Paulo Paiva, vice-presidente do segmento automotivo da Becomex, diz que o objetivo do BCC é buscar dinheiro que está parado no governo e evitar novos acúmulos de crédito futuramente.
A consultoria já está trabalhando com a General Motors e atualmente negocia com uma outra montadora, assim como com fornecedores Tear 1, os sistemistas.
“Potencializar as estratégias colaborativas na cadeia automotiva é primordial nesse momento de crise e para o futuro das empresas”, comenta Paiva. “Nossas estimativas projetam um valor entre R$ 1 bilhão e 3 bilhões em créditos tributários sendo monetizados por ano de forma direta pelas empresas a partir da aplicação da estratégia de colaboração. Nesta relação, todos ganham”.
Segundo o consultor, o BCC, ou cadeia de colaboração empresarial, em português, tem o objetivo de reduzir custos e proporcionar maior eficiência operacional a todos os elos da cadeia, o que terá reflexo positivo na competitividade do setor no País.
“Com a aplicação do BCC na cadeia automotiva é possível atingir até 90% de aproveitamento dos benefícios tributários disponíveis, com redução em grande parte proveniente do imposto de importação, além de substancial aumento do fluxo de caixa.”, explica o consultor.
Paiva lembra que estudo da Anfavea indica que as montadoras têm a receber cerca de R$ 25 bilhões de reais em créditos tributários retidos pelos governos federal e estadual, sendo R$ 15 bilhões relativos a IPI, PIS e Cofins, no âmbito federal, e outros R$ 10 bilhões retidos principalmente pelo ICMS, que é estadual.
“Com o BCC, cada elo da cadeia é estudado para definir caminhos alternativos para evitar anúmulo de crédito. Nossa experiência mostra que é possível evitar acumulos futuros e até recuperar o que está retido. É tudo negociado e todos ganham no processo”.
Foto: Pixabay
Sindicato calcula o corte de 50 trabalhadores que estavam em licença remunerada
A atual primeira colocada Volkswagen tem 15,7% dos licenciamentos. Há um ano Jeep liderava com…
Vendas avançaram 45% em abril em relação há um ano
Presidente da Fenabrave reconhe que os elétricos puros vêm se consolidando aos poucos nos grandes…
Com 133 mil emplacamentos no quadrimestre, vendas do segmento cresceram 21,5% este ano
Encarroçadora de ônibus contabilizou R$ 316,9 milhões no período. Produção, entretanto, recuou 5,9%.