Vendas para o segmento cresceram 1,4%, enquanto para as montadoras recuaram 24,2%. Na média, queda de 17,5% em 2020.
O tombo foi menor do que o previsto no ápice da pandemia, mas a recuperação da indústria de autopeças no segundo semestre não chegou a eliminar as perdas do primeiro, quando montadoras e autopeças pararam por causa das medidas de isolamento social impostas pela Covid-19.
Ante os 30% de retração previstos pelo Sindipeças em maio, o faturamento líquido do setor encerrou 2020 com queda de 17,5%. As transações com as montadoras recuaram 24,2% e também foi negativo o desempenho nas exportações, que caíram 28,4% em dólares e 6,8% em reais no comparativo com 2019.
O destaque positivo foi o mercado de reposição, que no acumulado do ano registrou crescimento pequeno, de 1,4%, mas acabou sendo o único segmento com alta em vendas no primeiro ano da pandemia. Os negócios intrassetoriais recuaram 13,8% no comparativo anual.
De acordo com dados da pesquisa conjuntural publicada no site do Sindipeças, a receita líquida do setor teve recuo de 13,1% em dezembro com relação a novembro, movimento natural por causa das férias coletivas de final de ano no setor. O relevante é que no comparativo com o mesmo mês de 2019 houve expressiva alta de 55,3%.
LEIA MAIS
→Déficit comercial das autopeças cai 36% em 2020
→Reposição é remédio oportuno para as autopeças
A utilização da capacidade produtiva, como acontece em todo os finais de ano, apresentou queda de 4 pontos
porcentuais em relação a novembro, mas fechou o ano acima de 70% de utilização, o melhor resultado para o mês
desde o início da coleta da pesquisa em 2010.
Pelo sexto mês consecutivo, os empregos subiram na indústria de autopeças. Registrou-se aumento de 1% na
passagem mensal. A despeito da evolução positiva, os resultados fecharam 2020 com queda de 8,4% em relação a
2019.
O Sindipeças informa que apra aprimorar os trabalhos desenvolvidos pela entidade, a assessoria de economia passar a oferecer a partir de agora, exclusivamente para os associados, nova publicação denominada Relatório Analítico. O documento promoverá análise atilada e coesa das estatísticas do setor, muitas das quais se encontram distribuídas pelos documentos regulares da asssessoria, tendo como pano de fundo as mutações do cenário econômico.
O relatório se destina àqueles que desejarem melhor a compreensão das razões afeitas aos resultados apresentados a cada mês e será divulgado sempre entre 10 a 15 dias após a circulação da pesquisa conjuntural.
Foto: Divulgação/Mercedes-Benz Truck Center
Sindicato calcula o corte de 50 trabalhadores que estavam em licença remunerada
A atual primeira colocada Volkswagen tem 15,7% dos licenciamentos. Há um ano Jeep liderava com…
Vendas avançaram 45% em abril em relação há um ano
Presidente da Fenabrave reconhe que os elétricos puros vêm se consolidando aos poucos nos grandes…
Com 133 mil emplacamentos no quadrimestre, vendas do segmento cresceram 21,5% este ano
Encarroçadora de ônibus contabilizou R$ 316,9 milhões no período. Produção, entretanto, recuou 5,9%.