Licenciamentos totalizaram pouco mais de 842 mil unidades, o menor volume já registrado pela Acea para o mês
As restrições adotadas como medidas de segurança a fim de conter o avanço da covid-19 continuam como os freios da demanda por automóveis no continente Europeu.
Conforme balanço consolidado pela Acea divulgado na quarta-feira, 17, em janeiro o mercado absorveu 842,8 mil carros, o que representou declínio de 25,7% em relação do desempenho de um ano atrás, quando anotou mais de 1,1 milhão de unidades.
De acordo com registro feito pela associação no relatório, foi o menor volume já registrado para o mês, influenciado também por um dia útil a menos de negócios em diversos países.
A grande maioria dos mercados obteve quedas significativa de dois dígitos. Dentre os maiores, a exceção foi a França, com baixa de 5,8% para 126,3 mil unidades. Mas as vendas na Espanha recuaram 51,5%, com 41,9 mil carros; no Reino Unido, 39,5% (90,2 mil unidades); na Alemanha, 31,1% (169,7 mil unidades); e na Itália, 14% (134 mil).
De todos o países listados pela Acea, somente dois mercados apresentaram altas em janeiro e, ainda assim, caracterizados por baixos volumes, Suécia com 20 mil unidades, evolução de 22,5%, e Noruega, que registrou expansão de 7,7% ao licenciar 10,3 mil automóveis.
O Grupo Volkswagen permaneceu o líder de vendas no continente com 214,4 mil unidades vendidas, representando 25,4% do total do mercado de automóveis. Na vice-liderança ficou a Stellantis ao computar 178,5 mil unidades negociadas ou 21,2% das vendas. O Grupo Renault completa o pódio com 77,5 mil carros registrados, fatia de 9,2%.
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Foto: Acea/Divulgação
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