Empresa

Porto Real contratará 340 funcionários para retomar segundo turno

Ampliação do quadro em 20% objetiva também exportações do Novo C3 a partir de outubro

Achegada do Novo C3 está sendo comemorada pela rede de concessionários da marca e igualmente pelos trabalhadores da fábrica da Stellantis de Porto Real, RJ, base produtiva também do Peugeot 2008 e do Citroën C4 Cactus.

Isso porque, depois de um longo período de produção em ritmo lento e descontinuidade de produtos, a fabricação de um terceiro veículo implicará na retomada do segundo turno de trabalho na planta e novos postos de trabalho.

A Stellantis ja iniciou a seleção de 340 trabalhadores para a planta inaugurada em 2001 pela então PSA e que desde fevereiro de 2020 vinha operando em apenas um turno, ainda portanto antes da pandemia da Covid -19, o que comprovava a debilidade das vendas dos produtos ali montados tanto no Brasil quanto em outros mercados da América do Sul.

Agora as contratações representarão ampliação de mais de 20% do atual quadro de 1,5 mil funcionários e também se destinam a garantir produção que dê conta da esperada demanda do mercado interno pelo novo modelo de entrada da Citroën e também atender exportações imediatas.

Não por coincidência, a Stellantis espera que, já em outubro, as primeiras unidades do Novo C3 sigam para os portos rumo a sete países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia e República Dominicana. Em 2023, serão acrescidos nesta lista ainda Chile e Costa Rica.

LEIA MAIS

→ Produção de novo modelo é presente de 20 anos para Porto Real

→ PSA investe R$ 220 milhões para nova plataforma em Porto Real

O Novo C3 é fabricado sobre a plataforma CMP, que foi introduzida na fábrica de Porto Real, RJ, ao custo de R$ 220 milhões, e tem índice de nacionalização acima de 70%, segundo a empresa. É um dos pilares do  “Citroën 4 All”, estratégia de reposicionamento da marca em termos de imagem e, sobretudo, participação nos principais mercados da região.

O número 4  é uma alusão ao prazo que abrangerá — quatro anos, entre 2021 e 2024 — e também à pretensão de quadruplicar sua penetração no Brasil — de 1% para 4% —, chegar a 7% na Argentina, o dobro da atual, superar 3% no Chile, além de crescer substancialmente em todos os demais países da região.

 


Foto: Divulgação

Compartilhar
Publicado por
George Guimarães

Notícias recentes

Sem acordo, greve continua e Renault acumula perda de 5,3 mil carros

Sindicato convoca assembleia para esta quinta-feira, às 14h

% dias atrás

Moura, Iochpe e Michelin vencem prêmio socioambiental da Mercedes-Benz

Montadora também premiou projetos de concessionárias

% dias atrás

Scania leva a melhor no ranking de caminhões pesados

Fabricante participou com quase 30% das vendas no segmento

% dias atrás

Impacto das enchentes do RS na cadeia automotiva

A catástrofe natural do estado gaúcho atinge a indústria automobilística nacional de várias formas e…

% dias atrás

Ricardo Bianchi, o novo diretor de Vendas da Nissan Brasil

Ele substitui Rodolfo Possuelo,  que desde abril dirige o Pós-Vendas da montadora na região

% dias atrás

Niterra lança correias e roletes para scooters

Empresa detém as marcas NGK e NTK

% dias atrás