A ZF anunciou nesta quarta-feira, 26, que nacionalizou a mais nova geração do componente de segurança ACU, Airbag Control Unit, agora produzida em Limeira, no interior paulista. Esse controle funciona como o cérebro dos airbags, pois é o responsável por comandar em que momento eles serão acionados.

“A produção da nova geração de ACU, a 7.5, traz grandes benefícios de segurança para os usuários de veículos, pois foi planejada para atender requisitos de segurança cada vez mais avançados”,  comenta Gustavo Ducatti, diretor de Engenharia e Operações de Segurança Passiva e Eletrônicos da ZF América do Sul.

Segundo o executivo, estão sendo produzidas localmente as versões GEN1.8BRIC, GEN6.5 e GEN7.5, “o que significa que ofertamos a mais recente tecnologia global da ZF também para a nossa região”. A unidade de Limeira iniciou a produção da nova geração apenas seis meses após o lançamento global realizado na Ásia.

Ducatti lembra que a ZF foi a primeira empresa a oferecer a tecnologia ao mercado brasileiro, a partir de 2013, e desde então continua a ser a única empresa no País a produzir esse e outros componentes eletrônicos de segurança. Além de ACU, a unidade de Limeira também produz Unidades de Controle Eletrônico para ABS (Anti lock Braking System), EPS (Electric Power Steering) e EPP (Electric Power Pack).

A operação foi projetada também para atender demandas por ESC (Electronic Stability Control), tecnologia para a qual há projetos contratados em fase de homologação, cuja produção seriada começará em 2023.

LEIA MAIS

ZF promove intercâmbio entre engenheiros e estudantes

ZF apura crescimento de 10% na receita do primeiro semestre

A ACU feita no Brasil pela ZF atua em conjunto com os cintos de segurança, que são equipados com pré-tensionadores acionados pela unidade poucos instantes antes da abertura do airbag. A solução remove eventuais folgas no cadarço e permite que ele atue de forma adequada.

“Uma vez que o acidente é inevitável, o papel da ACU é realizar a detecção do acidente por meio da leitura contínua dos sensores internos e externos, que são processados com um algoritmo complexo, o qual toma a decisão de acionar os pré-tensionadores e as bolsas de airbag, a fim de minimizar os danos ao motorista e ocupantes”, explica Plínio Casante, gerente sênior de Engenharia e Operações da Unidade de Eletrônicos na ZF América do Sul.


Foto: Divulgação/ZF

 

ASSINE NOSSA NEWSLETTER GRATUITA

As melhores e mais recentes notícias da indústria automotiva direto no sua caixa de e-mail.

Não fazemos spam!