O mercado de veículos leves reagiu na segunda quinzena de janeiro, acumulando 131 mil emplacamentos até o dia 31, uma alta de quase 12% em relação aos 117 mil licenciamentos do mesmo mês de 2022. Na primeira metade do mês o balanço interanual era negativo.

Considerando a média de venda por dia útil, o crescimento do primeiro mês de 2023 com idêntico período do ano passado é de apenas 6,8%, com, respectivamente, quase 5,96 mil e 5,58 mil automóveis, picapes, vans e furgões comercializados, conforme dados preliminares divulgados nesta quarta-feira, 1, por fonte do varejo automotivo.

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Pé no freio no mercado de veículos leves

Já no comparativo com dezembro os índices são todos negativos, o que tradicionalmente ocorre no mercado automotivo nas viradas de ano. No volume total, a queda é de 25%, considerando os mais de 202 mil emplacamentos no último mês do ano passado.

No que tange à venda por dia útil, o decréscimo chega a 35%, visto que esse número em dezembro superou 9,2 mil unidades, ante as mernos de 6 mil de janeiro.

A Fenabrave deve divulgar nesta quinta-feira, 2, os dados oficiais do Renavam, com informações também sobre o mercado de veículos pesados, motos, implementos e máquinas agrícolas. Os dados relativos à produção neste início de ano só serão revelados pela Anfavea na terça-feira da semana que vem, dia 7.

As duas entidade têm previsões conservadoras para este ano. A que representa os concessionários prevê estabilidade e a associação nacional das montadoras estima perto de 3% de crescimento no mercado de veículos leves. A maior preocupação atualmente é com as dificuldades para obtenção de crédito. Segundo a Anfavea, 70% das compras no segmento estão sendo realizadas à vista.


 

Alzira Rodrigues
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