As exportações encerraram o ano passado com o México sendo o principal destino de veículos brasileiro, desbancando a posição histórica da Argentina. Os embarques para o país da América do Norte representaram 32% do total exportado, com 135,7 mil unidades, um crescimento de 51% em relação aos envios de 2022, de 87,7 mil.

Por sua vez, a Argentina absorveu 114,5 mil veículos produzidos no Brasil. Além de volume representar recuo de 16% em relação a 2022 (135,7 mil), a participação do país vizinho nas remessas brasileiras perdeu um ponto porcentual de 28% para 27%.

Apesar da relevância que ganhou o México, as exportações brasileiras enfrentaram no ano passado arrefecimento da demanda de importantes mercados, reduzindo o movimento dos embarques.

De acordo com dados da Anfavea apresentados na quarta-feira, 10, as exportações para Colômbia caíram 53%, para 35,2 mil unidades, enquanto para o Chile, que recebeu do Brasil 26,8 mil unidades, o recuo chegou a 57%.

No total, as fabricantes de veículos enviaram para fora do País ano passado, 403,9 mil unidades, volume 16% inferior em relação aos embarques de 2022, quando somou 480,9 mil.


Foto: Volkswagen/Divulgação

Décio Costa
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