Com o objetivo de produzir peças automotivas mais sustentáveis, a Ford realiza pesquisa na Europa para aproveitar galhos e folhas da oliveira descartados na colheita em suas linhas fabris, mais especificamente na fabricação de componentes do porta-malas e apoios de pé,

O estudo faz parte do projeto COMPOlive, que incentiva a criação de biocompostos renováveis para reduzir o uso de plástico em vários iens dos veículos.

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Os engenheiros da Ford já aprovaram a robustez e durabilidade das peças testadas e a próxima etapa, agora, é viabilizar a sua produção em escala. A pesquisa utilizou resíduos de olivais da Andaluzia, na Espanha, a maior região produtora de azeite do mundo.

Segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira, 12, pela montadora, os testes de moldabilidade do biocomposto de oliveira foram feitos com a ajuda de tecnologias de simulação inteligente nos laboratórios da Ford em Colônia, na Alemanha. Os protótipos contêm 40% de fibras e 60% de plástico de polipropileno reciclado, aquecidos e moldados por injeção.

Entre outras soluções sustentáveis, a Ford já utiliza forros e carpetes feitos de garrafas PET, espuma derivada de soja e peças feitas com plástico reciclado dos oceanos em seus veículos.

“Na Ford, estamos sempre à procura de soluções mais sustentáveis e a inspiração pode vir das fontes mais improváveis. Com o aproveitamento dos resíduos de oliveira, conseguimos substituir uma quantidade significativa de matéria-prima derivada de petróleo. Além disso, as fibras sustentáveis criam uma superfície de aparência exclusiva, que será apreciada pelos clientes”, diz Inga Wehmeyer, líder do projeto na Ford Europa.


Foto: Divulgação/Ford

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