Dados da Adefa, associação que representa os fabricantes de veículos na Argentina, apontam de maneira evidente a desaceleração pela qual passa a indústria local. No mês passado, saíram das linhas de montagem 42,9 mil unidades, volume que representou estabilidade em relação março (43,1 mil), com leve de 0,4%.

No confronto com abril do ano passado, no entanto, quando registrou 54,4 mil veículos produzidos, a queda foi 21%. No fechamento do primeiro quadrimestre, outra retração expressiva, de 22,6% ao acumular 146,2 mil unidades produzidas. No mesmo período do ano passado, a produção registrava 188,9 mil automóveis e comerciais leves.

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Os números das exportações não se mostraram animadores. Em abril, as remessas somaram 20,6 mil veículos, declínios de 12,2% em relação a março (23,4 mil) e de 32,9% no confronto com o mesmo mês do ano passado (30,7 mil). Nos quatro primeiros meses, a queda bateu perto de 16%, com 82,9 mil unidades exportadas ante 98,4 mil embarcadas há um ano.

Segundo avaliação de Martin Zuppi, presidente da Adefa, a indústria de veículos já esperava os desempenhos apresentados até o momento. “As variáveis do setor continuam em movimento de adaptação à uma nova realidade econômica.”

Por fim, as vendas para a rede somaram em abril 22,9 mil unidades, volume que expressou baixas de 25,6% na comparação com março (30,1 mil) e de 33,6% em relação a abril de 2023 (33,7 mil). Com os números parciais, as concessionárias receberam no primeiro quadrimestre 101,8 mil veículos, 18% a menos.


Foto: Nissan/Divulgação

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