Apesar de restrições, sobretaxas e de diversas encrencas geopolíticas, as exportações de veículos chineses seguem com invejável vigor. Dados da CAAM, Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, indicam que só em outubro foram enviados para todos os continentes nada menos do que 666 mil automóveis, robusto crescimento de 23% sobre igual mês do ano passado e 2% acima dos embarques de setembro.
De janeiro a outubro, a China já enviou para fora 5,6 milhões de veículos, avanço da ordem de 20% sobre os embarques registrados nos primeiro dez meses do ano passado. O número equivale a praticamente a dez vezes o que o Brasil deverá exportar ao longo de todo 2025. Até o outubro, as epxortações brasileiros estão na casa de 471 mil veículos.
O país asiático vem reduzindo as vendas de modelos puramente a combustão em outros países. Os veículos movidos por novas energias — leia-se elétricos e híbridos, sobretudo — somaram 256 mil unidades em outubro, o dobro do registrado um ano antes.
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No acumulado deste ano, já ultrapassaram 2 milhões, salto de 90% em relação ao mesmo período de 2024. Mesmo respondendo por maior parcela ainda, veículos movidos a combustão interna recuaram 5%,para 3,6 milhões.
Quase 86% do total embarcado no mês passado, 571 mil, foram automóveis de passeio. Veículos comerciais, incluindo caminhões e ônibus, somaram 94 mil unidades. Desse total, 409 mil foram a combustão, queda de 4,8% de 01 em relação ao ano anterior.
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