Na avaliação de Simone Montagna, presidente das operações comerciais da Scania Brasil, o mercado de caminhões acima de 16 toneladas em 2026, faixa na qual a fabricante participa, deverá se comportar como se apresentou em 2025.

“Podemos ver uma variação de 5% para ou para baixo, não mais que isso.”

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Pela estimativa do executivo, as vendas de semipesados e pesados apontam para encerrar o ano em torno de 80 mil emplacamentos, visto que até outubro, conforme dados da Anfavea, somaram pouco mais de 72 mil.

Caso se concretize, registrará um tombo por volta de 18% em relação a 2024, quando chegou a 97 mil entregas. Ano no qual também a Scania anotou desempenho recorde por aqui, com mais de 19 mil caminhões vendidos e crescimento de acima de 53%.

Para Montagna, a cena de 2026, com taxas de juros ainda altas e frete baixo, o transportador continuará a adiar o investimento em caminhão.

“Há também o fato de ser um ano de eleições, o que costuma criar ambiente de incertezas. Os juros deverão iniciar um novo ciclo de queda, mas que muito provavelmente se refletirá somente 2027.”


Foto: Divulgação Scania

Décio Costa
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