A Unidas, empresa de terceirização de frota e locação de veículos, irá investir neste ano R$ 370 milhões para aumentar sua oferta de veículos eletrificados. Em acordo com as fabricantes, a companhia programa a compra de 2 mil modelos, dos quais 1,6 mil 100% elétricos (BEVs).
Os veículos chegarão para atender clientes corporativos em terceirização de frota para operações de distribuição urbana, como também para o negócio de locação diária. Apenas na negociação dos 100% elétricos, o volume chega a representar 56% do total dos emplacamentos de modelos movidos a bateria no ano passado no País, de 2.860 unidades, de acordo com dados do Renavam.
Segundo afirmou Breno Davis, diretor responsável pela frota da Unidas, os veículos elétricos já tornaram uma realidade para clientes de frotas corporativas. “Eles comprovaram na prática os benefícios desses modelos em termos de eficiência e economia na operação. Ainda de acordo com Davis, a decisão da compra está alinhada ao pilar de sustentabilidade da empresa, “ao mesmo tempo que atende a uma demanda de mercado”.
A Unidas tem veículos elétricos na frota desde o começo de 2020 ao incorporar os pequenos furgões Renault Kangoo ZE Maxi. A partir de então vem introduzindo na oferta diversos outros modelos, o que inclui automóveis. Hoje, conta 400 veículos eletrificados.
Ampliar a opção por eletrificados é apenas parte de uma estratégia da companhia em iniciativas focadas na sustentabilidade. A empresa foi a primeira do País a receber o selo EV100, certificado global que reúne organização comprometidas com transição para o transporte acionado por baterias. Dentre os compromissos estão a aquisição de milhares de veículos, bem como instalação de eletropostos até 2027.
Também, em julho do ano passado, a Unidas anunciou o seu Programa Carbono Neutro, no qual estabeleceu conjuntos de medidas com meta de neutralizar a emissão de carbono da frota até 2028. Em recente iniciativa ainda, conforme apresentada em Relatório de Sustentabilidade, a empresa compensou mais de 143 mil toneladas de dióxido de carbono por meio de compra de crédito de carbono, considerando os ciclos de 2019 e 2020.
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