Com a chegada da nova geração do precursor SUV compacto da marca , fabricante quer retomar posição de destaque no segmento

Por Alzira Rodrigues, de Cabo de Santo Agostinho (PE)

São grandes as pretensões da Ford com a chegada da nova geração do EcoSport, que teve lançamento mundial no Brasil na terça-feira, 25, em evento realizado em Cabo de Santo Agostinho, PE. Confiante no aumento da demanda pelo produto tanto interna como externamente, a montadora ampliará sua produção na fábrica de Camaçari, BA, em 30%, segundo revela o diretor de vendas, marketing e serviços, Antonio Baltar Jr.

“A planta já opera em três turnos desde o início do ano e agora vamos acelerar a linha para garantir a oferta mensal de 8 mil a 9 mil unidades do EcoSport para o mercado interno e externo, 30% a mais do que o volume anterior”, afirma o executivo. As vendas do modelo no mercado brasileiro estão atualmente entre 2,8 mil a 3 mil unidades e a meta é chegar a 4 mil ou até um pouco mais.

“Vamos oferecer a melhor relação custo-benefício do segmento. Pelas nossas pesquisas, há espaço para crescermos tanto internamente como lá fora. É um carro totalmente novo, que agrega importantes itens de segurança, conforto e conectividade.” O modelo já está sendo faturado para a rede e chegará às concessionárias ao longo da primeira quinzena de agosto.

Produção na Romênia – Com a chegada do novo EcoSport mais um país europeu – já há linha de montagem na Rússia – passará a produzir o modelo. A nova fábrica fica em Craiova, na Romênia. Também há produção na Índia e na China.

Cem por cento brasileiro, como costumam dizer os executivos da Ford, o EcoSport produzido na Índia passará a ser exportado para os Estados Unidos e Canadá a partir de meados do próximo ano. A fábrica de Camaçari continuará abastecendo, além do mercado interno, a Argentina, Chile, Colômbia, Equador e México.

O programa do novo EcoSport, segundo Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul, é um dos maiores já realizados pela Ford e foi liderado pelo Brasil junto com outros centros de engenharia na América do Norte, Europa e Ásia. “Cerca de setecentos engenheiros trabalharam no projeto de 2014 a 2017”, destaca o executivo.


Foto: Divulgação/Ford

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