Por Joel Leite

Há uma campanha nos Estados Unidos contra o uso de imagens, siglas e denominações consideradas “agressivas”. Os participantes dessa “luta” sugerem que a FCA, que reúne a Fiat e a Chrysler, elimine algumas siglas e nomes de carros.

Eles se referem principalmente ao nome da nova versão do cupê topo de linha Challenger, que passou a se chamar Demon, que quer dizer demônio, e com a divulgação de uma peça publicitária que eles consideram um apreço à divindade anticristã.

Acusam a Chrysler de ter usado denominações com toques cabalísticos, metafísicos ou anti-religiosos desde 1957. Acusaram também a marca RAM (que pertence à Chrysler) de usar a imagem de um carneiro, animal que estaria associado a cultos satânicos. Os reclamantes vão além: consideram denominação anticristã o modelo Challenger Hell Cat (que significa O Gato do Inferno).

Na mira desses insanos devem estar também outras denominações que seriam “agressivas” à comunidade cristã, caso do Lamborghini Diablo (Diabo em espanhol) ou o Lamborghini Murciélago (Morcego, que provavelmente estaria associado ao diabo na visão desses extremistas).

Recentemente, a Fiat registrou na oficina de patentes dos Estados Unidos o nome Angel (Anjo), que seria utilizado em um carro de passeio. Os especialistas, no entanto, descartam que o nome Anjo tenha sido registrado para substituir Demônio.

Um hipotético carro chamado Anjo poderia denominar, quando muito, um sedã bem comportado para pessoas de mais idade ou ainda um carro híbrido ou um elétrico.

Um carro potente, agressivo, com uma arrancada de esfriar a espinha… esse não pode abrir mão de um nome enérgico, belicoso, como Diabo. Até porque, Deus e Diabo são criaturas surgidas das mesmas hostes. Representação do mal, o diabo é um anjo que foi expulso do paraíso por ter criado uma rebelião contra Deus para tomar-lhe o trono: um golpista, como vemos tanto hoje em dia.

Estacionamento inteligente

Quem vai ao museu da Mercedes-Benz em Stuttgart, na Alemanha, já desfruta do serviço automatizado de estacionamento: a reserva é feita por aplicativo no celular e, ao chegar ao local, o motorista larga o carro na porta, que será conduzido automaticamente para a vaga. Na hora de buscar o carro o procedimento é o mesmo, totalmente autônomo. O chamado estacionamento Driverless é dotado de sensores em toda a área da entrada, nos corredores e nas vagas. O sistema permite ganho de 20% do espaço de estacionamento.

Airbag para pedestre

Uma montadora europeia registrou patente nos Estados Unidos de um airbag externo, integrado nas colunas da frente do carro e acionado por sensores. Quando ativado, ele cobre todo o capô para, em caso de atropelamento, amortizar o impacto e evitar que o pedestre se choque com o para brisa e as partes metálicas do carro.

* Joel Leite é jornalista, palestrante e criador da Agência AutoInforme, agência especializada no setor automotivo. (e-mail joelleite@autoinforme.com)

George Guimarães
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