Os dados são oficiais, fornecidos pelo Denatran, o Departamento Nacional de Trânsito: o número de mulheres habilitadas para pilotar motocicletas no Brasil cresceu 50,1% nos últimos seis anos. Em 2012 existiam no País mais de 4,5 milhões de mulheres com carteira nacional de habilitação “A”, universo que agora esbarra nos 6,8 milhões, equivalentes a 22% das pessoas habilitadas.

“Praticidade de locomoção e sensação de liberdade são alguns dos motivos pelos quais elas estão sendo atraídas para este mundo”, interpreta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

Para o presidente da entidade, os scooters são responsáveis por boa parte dessa ascensão do número de mulheres habilitadas. Com transmissão automática, avalia Fermanian, têm pilotagem mais simples por não exigir troca de marchas e facilidades como o espaço sob o banco, porta-trecos e maior proteção oferecida pelo escudo frontal, que limita frio, chuva, vento e sujeira.

As mulheres acima de 50 anos foram as que mais tiraram carteira “A” nos últimos seis anos, com crescimento de 135,3% de novas motociclistas no período: eram 210 mil e passaram a 494 mil. Em seguida aparecem as que têm idade de 41 a 50 anos, com avanço de 73,3%, que elevou o contigente para mais de 1,1 milhão de pessoas.


Fotos: Divulgação/ Honda

George Guimarães
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