Já o varejo tem alta menor, de 9,75. Participação dos negócios no atacado chega a 45,2% em julho.
Por Alzira Rodrigues| alzira@autoindustria.com.br
As vendas diretas de veículos seguem com expansão maior do que os negócios no varejo. De janeiro a julho foram comercializadas diretamente pelas montadoras mais de 547,3 mil unidades, expansão de 21,2% sobre as 451,3 mil do mesmo período do ano passado.
As transações no varejo também cresceram, mas em índice menor, de 9,7% – passaram de 720,9 mil para quase 791 mil. Com isso a participação das vendas diretas no mercado total de automóveis e comerciais leves saltou de 38,5% nos primeiros sete meses de 2017 para 40,9% no acumulado deste ano. Na média, a expansão do mercado de veículos leves no período é de 14,2%.
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Em junho e julho, a participação das vendas atingiu índices inéditos no setor. Chegou a 46,2% e 45,2%, respectivamente, aproximando-se assim da metade dos negócios realizados com automóveis e comerciais leves no País, conforme balanço divulgado mensalmente pela Fenabrave, a entidade que representa os distribuidores de veículos.
A Fenabrave alega que a participação das vendas diretas cresceu nos últimos anos por causa da retração no varejo. E lembra que elas envolvem não apenas transações realizadas pelas montadoras diretamente com frotistas e locadoras, mas também vendas feitas nas concessionárias para produtores rurais, taxistas e PCD (pessoas com deficiência).
De qualquer forma, não deixa de ser importante a reação do varejo este ano, mesmo que em índice inferior ao das vendas diretas. No ano passado o mercado automotivo só registrou crescimento por causa dos negócios no atacado. As vendas para o consumidor comum ficaram praticamente estagnadas.
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Considerando o ranking de marca no atacado, a Fiat é a primeira colocada com 19,2% de participação no acumulado deste ano. Na sequência vêm General Motors (16,9%), Volkswagen (16,4%) e Renault (10,1%).
Se for considerado o varejo, o ranking é bem diferente. A GM lidera com 16,9%, seguida da VW (13,7%), da Hyundai (11,3%), Toyota (10%) e Ford (8,8%). Os comerciais leves, pelas próprias características desses produtos, têm nas vendas diretas o grosso dos seus negócios. No acumulado até julho, 71% dos negócios com comerciais leves foram vendas diretas. Nos automóveis, esse índice é de 35,6%.
Foto: Divulgação/Fiat
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