Os bancos das montadoras liberaram nos primeiros sete meses deste ano total de R$ 67,4 bilhões para a compra de veículos por pessoas físicas e jurídicas pela mobilidade CDC, Crédito Direto ao Consumidor, valor 27% superior ao total de R$ 53 bilhões movimentado no mesmo período do ano passado.

A maior disponibilidade de crédito tem sido um dos fatores decisivos para garantir o ritmo crescente das vendas internas, segundo comentou o presidente da Anfavea, Antonio Megale, na semana passada. Também contribuem nesse sentido a demanda reprimida dos últimos anos e o avanço tecnológico dos veículos brasileiros, que acirram o desejo de troca por um zero-quilômetro.

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O balanço divulgado na terça-feira, 11, pela Anef, Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras, indica que só em julho foram liberados mais de R$ 10 bilhões via CDD. O montante é 11,9% ao de junho e 24,3% maior do que o registrado no mesmo mês de 2017.

Na avaliação do presidente da Anef, Luiz Montenegro, a retomada da confiança do consumidor tem sido fator importante nesse movimento crescente pela obtenção de crédito.

“A ligeira melhora no índice de desemprego registrado pelo IBGE, de 12,8% para 12,3%, também auxilia o consumidor e, consequentemente, eleva o índice de compra”, complementa o executivo.

Incluindo a modalidade leasing, o total acumulado de recursos liberados pelos bancos das montadoras até julho foi de R$ 68,4 milhões, incremento de 26,4% em doze meses.

Segundo a Anef, o saldo total das carteiras de veículos (CDC e leasing) soma R$ 184,2 bilhões, registrando 13,7% de crescimento em 12 meses. Contando apenas o saldo da carteira de financiamento CDC, são R$ 180,8 bilhões, 14,4% maior que o mesmo período de 2017.

O prazo médio das concessões de financiamento teve pequeno crescimento nos últimos doze meses, de 42 para 43 meses, mas permanece em 60 meses o número médio de prestações por pessoa física. A Anef projeta para 2018 uma alta de 11,4% no saldo de financiamentos e de 15,1% no montante de crédito liberado.


 

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