As autopeças brasileiras totalizaram exportações de US$ 7,26 bilhões no acumulado de janeiro a novembro do ano passado, o que representou expansão de 7,1% em relação aos US$ 6,77 bilhões obtidos em igual período do ano anterior. As importações cresceram um pouco mais, exatos 8,8%, saltando de US$ 11,8 bilhões a US$ 12,84 bilhões no mesmo comparativo.

O resultado é um décicit comercial no período de US$ 5,58 bilhões, valor 11,1% superior ao registrado nos primeiros onze meses de 2017, que foi de US$ 5,03 bilhões.

Conforme balanço divulgado pelo Sindipeças, as exportações do setor caíram 1% em novembro no comparativo com o mesmo mês de 2017, num total de US$ 608,3 milhões no mês. Mesmo com a crise na Argentina, que vem comprando cada vez menos peças do Brasil, a indústria estima encerrar o ano com alta de 6% a 7% em suas vendas externas.

“A desvalorização cambial, tanto em relação ao primeiro semestre (13,7%) como em comparação a igual período de 2017 (21,9%), o desenvolvimento e a diversificação do mercado de reposição em outros países e as oportunidades criadas pela guerra comercial entre EUA e China contribuíram para o resultado sceranobtido até novembro, compensando em parte a reduçao dos negócios com a Argentina”, avalia o Sindipeças.

As exportações para Argentina registraram queda de 6,9% no acumulado dos primeiros onze meses de 2018, ficando em US$ 1,94 bilhão no período, ante os US$ 2,08 bilhões do mesmo período do ano anterior. Já as exportações para os Estados Unidos, que são o segundo principal mercado brasileiro, cresceram 23% até novembro, para US$ 1,36 bilhão.

Com relação às importações, novembro registrou total de US$ 980,3 milhões, recuo de 13,1% no confronto com o mesmo mês do ano anterior. Essa queda, segundo o Sindipeças, pode ser atribuída a fatores sazonais e ao incentivo para substituição por insumos locais. A expectativa para o ano é a de que as importações cresçam numa aixa de 8% a 9%.

Os mercados de origem das importações de autopeças seguem com primazia da China, cujas aquisições cresceram 17,2% em relação a novembro de 2017, Alemanha, 29,5% e Estados Unidos, 4,6%.


Foto: Divulgação/Eaton

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